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Ex-ministro Alexandre Padilha, que concorre ao governo de São Paulo pelo PT, tentou discursar no Primeiro de Maio da Central Única dos Trabalhadores, mas desistiu diante do clima hostil no evento; antes da sua fala, houve vaias de manifestantes, que também atiravam latas e pedras contra o palco; CUT já tinha sinais, antes mesmo do evento, de que haveria infiltração de grupos dispostos a promover atos de hostilidade contra petistas; clima de caça às bruxas
O Partido dos Trabalhadores enfrenta hoje um ambiente de caça às bruxas. No mesmo dia em que José Genoino foi preso novamente em decorrência da Ação Penal 470, representantes estelares do partido foram impedidos de discursar no Primeiro de Maio da Central Única dos Trabalhadores, a CUT. Ou seja: mesmo jogando "em casa", petistas foram hostilizados.
A festa do Dia do Trabalho, realizada no Vale do Anhangabaú, em São Paulo, chegou ao fim sem que o pré-candidato Alexandre Padilha pudesse falar. Ao ser anunciado, foi hostilizado com vaias, pedras e latas atiradas ao palco por manifestantes. Desde cedo, dirigentes da CUT trabalhavam com a informação de que grupos organizados se infiltrariam no evento com o propósito de hostilizar petistas, para, assim, produzir cenas fortes para emissoras de televisão.
O prefeito Fernando Haddad acenou para o público e frisou a inportância da realização do "ato político". Em razão das hostilidades, o pré-candidato Alexandre Padilha disse apenas "bom dia, boa tarde, boa noite" - e saiu.
O cerco ao PT está-se apertando.
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