Oposição se adianta e vai ao STF por CPI da Petrobras

Portal Plantão Brasil
8/4/2014 11:52

Oposição se adianta e vai ao STF por CPI da Petrobras

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Integrantes do DEM, PSDB, PDT e PSB assinam mandado de segurança para entregar às 11h nas mãos do presidente do Supremo, Joaquim Barbosa, informa o presidente do DEM, senador Agripino Maia (RN); documento tem dois pedidos: para que seja criada a comissão que investigará denúncias contra a estatal e para impedir que se amplie o escopo da investigação, como quer o governo; "Vamos pedir que se cumpra a Constituição, que se garanta o direito das minorias de investigar", defendeu Aécio Neves (PSDB); parlamentares vão se adiantar à decisão da CCJ, que discute o caso hoje; para Alvaro Dias (PSDB-PR), escolha de Romero Jucá (PMDB-RR) como relator deixa claro "jogo de cartas marcadas"



Parlamentares da oposição se adiantam nesta terça-feira 8 e recorrerão ao Supremo Tribunal Federal a fim e garantir a criação da CPI da Petrobras no Congresso. Segundo o presidente do DEM, senador Agripino Maia (RN), a intenção é entregar um mandado de segurança nas mãos do presidente do STF, Joaquim Barbosa, às 11h.



O documento, assinado por integrantes do DEM, PSDB, PDT e PSB, traz dois pedidos: que seja criada a comissão parlamentar de inquérito que investigará denúncias contra a estatal – em relação à compra da refinaria de Pasadena e sobre propina a funcionários da empresa – e que se impeça a ampliação do escopo da investigação para outros casos, como planeja o governo.



"Vamos pedir que se cumpra a Constituição, que se garanta o direito das minorias de investigar", defendeu o senador Aécio Neves, presidente do PSDB. O tucano classificou a estratégia do governo de ampliar a investigação com palavras como "vergonha" e "hipocrisia" e acrescentou que eles "querem, com esse artifício, impedir que haja foco na investigação da Petrobras".



A estratégia da oposição é recorrer à Justiça antes que seja proferida a decisão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, responsável por tratar do caso. O colegiado recebeu do presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), o recurso apresentado por governistas para que a CPI da oposição não seja criada, uma vez que os pontos de investigação seriam "desconexos", como alegou a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR).



O grupo se reúne nesta terça-feira. A decisão da oposição de ir ao STF foi tomada depois da escolha do senador Romero Jucá (PMDB-RR) como relator do recurso encaminhado por Renan. Segundo a secretaria da comissão, a escolha do presidente da CCJ, Vital do Rêgo (PMDB-PB), recaiu sobre Jucá por se tratar de senador que não assinou nenhum dos pedidos de CPI, nem da oposição, nem do governo.



Para o senador Alvaro Dias (PSDB-PR), no entanto, "a escolha do Jucá deixa claro que esse é um jogo de cartas marcadas. É uma estratégia do governo para ganhar tempo e esvaziar o assunto antes mesmo de terem início as investigações". Romero Jucá é ex-líder do governo.



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