3451 visitas - Fonte: Valor Econômico
Puxado por alimentos e combustíveis mais caros, o Índice de Custo de Vida (ICV) do município de São Paulo aumentou 0,81% em março, de 0,61% em fevereiro, de acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
No grupo alimentação, que teve alta de 1,83% em março, em três subgrupos foram apurados aumentos: alimentos in natura e semielaborados (3,14%), alimentação fora do domicílio (0,80%) e indústria da alimentação (0,74%).
No grupo transporte, que subiu 0,93%, pelo quarto mês consecutivo, os reajustes dos combustíveis pressionaram o item transporte individual (1,35%), enquanto não houve variação no transporte coletivo.
Em despesas pessoais, que subiram 0,51%, o subgrupo higiene e beleza aumentou 1,07%, enquanto fumo e acessórios praticamente não variou. Em habitação (0,29%), os aumentos foram registrados nos subgrupos operação do domicílio (0,48%) e conservação do domicílio (0,23%) uma vez que o subgrupo locação, impostos e condomínio (-0,02%) praticamente não variou.
Além do índice geral, o Dieese calcula mais três indicadores de inflação, conforme o rendimento familiar. Em março, as taxas foram maiores para o estrato 1 (famílias de menor nível de rendimento) e 2 (famílias cuja renda tem nível intermediário), com variação de 1% e 0,94%, respectivamente.
Para as famílias de maior renda, incluídas no 3º estrato, ocorreu alta de 0,68%. Em relação a fevereiro, as taxas ficaram maiores para todos os estratos, sendo o aumento mais expressivo no 1º estrato (0,46 ponto percentual), seguido do 2º estrato (0,29 ponto) e do 3º (0,09 ponto).
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