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Um dos alvos da investigação dos parlamentares será o grupo do empresário Salim Schahin, que obteve contratos de R$ 10 bilhões com a Petrobras, arrendando plataformas; grupo utilizou na sua estrutura societária dezenas de offshores na Holanda, mesmo país da empresa SBM, que já vem sendo investigada pela própria estatal, comandada por Graça Foster; dias atrás, a Schahin foi alvo de um requerimento aprovado no Congresso Nacional, depois de ter sido condenada em R$ 1 bilhão numa disputa arbitral
A CPI da Petrobras, caso seja mesmo instalada, não ficará restrita ao caso da compra da refinaria de Pasadena, no Texas, e do grupo holandês SBM, que arrenda plataformas para a estatal. Um dos possíveis foco será a relação da estatal com o grupo Schahin, do empresário Salim Schahin.
Novato no setor de petróleo, Schahin obteve contratos de cerca de R$ 10 bilhões com a estatal a partir do governo Lula, arrendando plataformas. Na estrutura societária das empresas da Schahin, foram utilizadas dezenas de offshores também na Holanda, o mesmo país da SBM.
Recentemente, o grupo foi alvo de um requerimento apresentado no Congresso Nacional, depois de ter sido condenada em cerca de R$ 1 bilhão num processo arbitral em razão do rompimento de uma barragem, a de Apertadinho, que estava sob sua responsabilidade, em Rondônia.
“Como já confirmado por esta Comissão, o grupo Schahin e seus acionistas são prestadores de serviços e arrendatários de plataformas e navios para a Petrobras, em contratos que perfazem um valor global superior a 10 bilhões de reais”, diz o texto do requerimento apresentado pelo deputado Carlos Magno (PP-RO). “Com essa condenação o impacto financeiro sobre o grupo Schahin pode afetar sua situação financeira, fazendo com que o mesmo pare de performar seus contratos com a Petrobras”.
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