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Cofres da entidade já receberam US$ 1,38 bilhão com venda de ingressos, cotas para tevês do mundo inteiro, jogadas de marketing e direitos sobre souvenirs; receita é 7% maior do que a apurada na Copa da África do Sul, em 2010 – e Mundial do Brasil só começa dentro de 80 dias; presidente Joseph Batter e secretário-geral Jerôme Valcke podem reclamar de estádios, aeroportos e mobilidade, mas cofres estão recheados; sucesso comercial da Copa das Copas, na expressão da presidente Dilma Rousseff, está garantido; ao menos para a Fifa
A Fifa acaba de quebrar seu próprio recorde de obtenção de receitas com a organização de uma Copa do Mundo. O balanço da entidade em 2013 apurou um acréscido de 7% sobre os recursos conseguidos pela entidade em 2010, ano de realização do mundial de futebol na África do Sul. Agora, sem contar com o dinheiro que irá entrar em pleno ano da Copa no Brasil, a Fifa já faturou US$ 1,38 bilhão.
Se a receita de 2013 for comparada ao ano de 2009, véspera do evento na África, a diferença é ainda maior a favor da competição a ser realizada no Brasil. Naquele ano, a entidade presidida por Joseph Blatter amealhou um total de US$ 1,05 bilhão, mas agora essa cifra é 30,87% maior.
Em tese, Blatter e seu escudeiro Jerôme Valcke, secretário-geral da Fifa, não têm do que reclamar. Ao menos financeiramente. As críticas aos atrasos nas obras dos estádios, como a que acontecem no Itaquerão, em São Paulo, à situação geral nos aeroportos e ao discutível legado de mobilidade tendem a prosseguir, a 80 dias do jogo inaugural entre Brasil e Croácia. Mas eles perderam quaisquer argumentos para reclamarem do sucesso comercial do Mundia.
Com as receitas obtidas no ano passado, a Fifa informou um lucro de US$ 72 milhões, inferior aos US$ 89 milhões de 2011. Não dá, porém, para atribuir o lucro menor à receita, que foi maior e promete avançar ainda mais em pleno ano da chamada, pela presidente Dilma Rousseff, Copa das Copas.
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