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MP aceitou o pedido de liberdade feito pela defesa dos três policiais presos que estavam na viatura que arrastou a auxiliar de serviços gerais Cláudia Silva Ferreira por cerca de 350m; ela havia sido baleada no Morro da Congonha, em Madureira; segundo a promotoria da Auditoria da Justiça Militar Estadual, ainda não há elementos suficientes para fazer uma denúncia a ponto de manter os acusados na prisão
O Ministério Público aceitou o pedido de liberdade feito pelos advogados dos três policiais presos que estavam no carro quando o veículo arrastou por cerca de 350 metros a auxiliar de serviços gerais Cláudia Silva Ferreira, 38 anos. Ela havia sido baleada no último domingo (16), no Morro da Congonha, em Madureira. O promotor Paulo Roberto Mello Cunha, da Auditoria da Justiça Militar Estadual, afirma que, até o momento, não há elementos suficientes para fazer uma denúncia a ponto de manter os acusados na prisão. Agora, o juízo da Auditoria Militar é que dará a palavra final.
"Os policiais foram detidos por inobservância de lei, regulamento ou instrução, cuja pena prevista no Código Penal Militar é de seis meses de detenção. Ainda não foram enviados elementos que embasem uma denúncia pelo Ministério Público, e a prisão em flagrante tem um prazo de cinco dias. Quando as investigações evoluírem, poderemos pedir a prisão preventiva", disse o promotor.
A Polícia Civil tenta descobrir se a bala que atingiu Cláudia partira do local onde estavam os bandidos ou onde havia policiais. Segundo informações do jornal O Globo, o laudo do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) deve ficar pronto nesta quina-feira (20).
Os policiais sustentam a versão de que Cláudia foi colocado no porta-malas do carro porque havia coletes e fuzis no banco traseiro do carro. Além disso, os militares afirmam que a porta de trás do viatura não estava abrindo.
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