1165 visitas - Fonte: Tijolaço
O PT – até que enfim! – parece ter pago para ver diante do blefe do PMDB de retirar seu apoio a Dilma Roussef.
No último ano de mandato, deputado federal só quer uma coisa: reeleição.
Se Aécio ou Eduardo Campos estivessem “bem na fita”, até podiam abandonar o barco governista.
Mas não estão.
E teriam dificuldades em receber os peemedebistas, por quase toda parte, porque isso os colocaria numa segunda linha, terceira talvez, diante das situações tucanas locais.
Eduardo Cunha tem a si, seus apetites, alguns que esperam tirar deles algumas migalhas e um patrocinador: Sérgio Cabral.
A maioria da bancada do PMDB o apoia e acontece o mesmo no restante da base aliada no famoso “blocão”?
Claro, estão loucos que o governo lhes ofereça “alguma coisa” como “prova de amor”.
O PMDB é imprescindível ao Governo na formação de uma maioria parlamentar, não no processo eleitoral.
Nele, tudo se acerta, no primeiro ou no segundo turno.
Menos quando há uma peça em jogo.
A raiz do poder de Eduardo Cunha: Sérgio Cabral.
É mais que duvidoso que o PMDB nacional queira morrer por ele, ou por Eunício de Oliveira, no Ceará, que já sinalizou que aceita compor.
Metade de Brasília sabe onde estão encaixadas no Governo Federal as cunhas de Eduardo.
E metade do Rio de Janeiro sabe que Cabral só respira, ainda, porque se agarrou a Lula e Dilma.
Tardia, a reunião de Dilma com o PMDB, com o aval de Lula, é um jogo de resultado conhecido.
Vão perguntar se macaco quer a banana governista ou se vão gramar no mato ralo da oposição.
“Dar” Sérgio Cabral aos tucanos seria a melhor propaganda de Dilma no Rio de Janeiro.
Agora, é saber se o resto do PMDB vai para a chuva com ele.
Duvide-o-dó…
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