1737 visitas - Fonte: Brasil 247
Ganham novos capítulos a crise na aliança entre PMDB e PT; no carnaval, houve troca de críticas entre peemedebistas e o presidente do Partido dos Trabalhadores, Rui Falcão, que foi até tachado de "vagabundo"; líder na Câmara do partido do vice-presidente Michel Temer, deputado Eduardo Cunha (RJ) ressaltou ontem no Twitter necessidade de "repensar esta aliança, porque não somos respeitados pelo PT"; e convoca bancada para a próxima terça-feira 11; hoje, diminuiu hipótese de rompimento: "Quando falei em repensar, não falei ainda em romper, e sim em rediscutir"; presidente Dilma Rousseff recebe o ex-presidente Lula hoje em Brasília; um dos temas: a crise com o PMDB
A crise na aliança entre PMDB e PT ganhou novos capítulos neste feriado de carnaval. A origem foi a troca de críticas – que incluiu até xingamento – entre peemedebistas e o presidente do Partido dos Trabalhadores, Rui Falcão. Em estreia no Sambódromo, no Rio, Falcão falou sobre demandas feitas pelo partido do vice-presidente da República, Michel Temer, ao governo federal, citando o líder na Câmara, Eduardo Cunha (RJ). Como resposta, foi tachado de "vagabundo" pelo presidente do PMDB-RJ, Jorge Picciani.
Cunha rebateu no Twitter nesta terça-feira, avançando no tema: ressaltou a necessidade de "repensar" a aliança e disse que seu partido não é "respeitado pelo PT". O parlamentar escreveu ainda que "por onde passa o Rui Falcão, mais difícil fica a aliança" e descartou o interesse em indicar nomes para ocupar um novo ministério na reforma da presidente Dilma Rousseff. "Não me compare com o que o partido dele fazia no RJ,doido atrás de boquinhas (...). A bancada do PMDB na Camara já decidiu que não indicará qualquer nome para substituir ministros. Pode ficar tudo para o Rui Falcão", provocou.
O clima da aliança, que tantas vezes já sofreu a ameaça de ser rompida, claramente ficou mais tenso. Eduardo Cunha convocou para a próxima terça-feira 11 uma reunião da bancada. Hoje, também pelo Twitter, ele diminuiu o tom, mas voltou a falar que "a realidade dessa aliança, nos termos que estão, e debaixo de agressões, como as do presidente do PT, não atendem ao PMDB". O deputado afirmou que não seguirá a sua vontade, e sim a da maioria do partido, e que caberá à sigla tomar uma decisão. "Quando falei em repensar, não falei ainda em romper, e sim em rediscutir os termos dessa aliança, a qual não somos respeitados", escreveu.
Nesta quarta-feira de cinzas, a presidente voltou de Salvador, onde passou o carnaval descansando, para Brasília. Na capital federal, receberá o ex-presidente Lula para uma longa conversa. Temas a serem discutidos não faltam: definir a equipe de campanha, discutir o conflito entre governo e oposição na Venezuela e, claro, como não poderia deixar de faltar, a crise com o PMDB da Câmara.
Follow @ThiagoResiste
APOIE O PLANTÃO BRASIL - Clique aqui!
Se você quer ajudar na luta contra Bolsonaro e a direita fascista, inscreva-se no canal do Plantão Brasil no YouTube.