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Ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, reage com indignação à notícia de que teria participado de uma manobra para atrasar a conclusão do julgamento dos embargos infringentes; ele informa que havia um acordo prévio na corte para que a sessão fosse encerrada às 17h30 em razão da posse de novos ministros na Justiça do Trabalho; ele também afirmou que "o Brasil precisa virar a página e se livrar do carma do mensalão"
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, reagiu com indignação à notícia publicada no 247 sobre uma eventual manobra para que a sessão desta quarta-feira fosse encerrada antes do encerramento do julgamento dos embargos infringentes. "Nunca participei de manobra alguma; sempre agi com transparência".
Segundo ele, havia um acordo prévio, entre todos os ministros da corte, para que a sessão fosse encerrada às 17h30 em razão da posse de novos ministros na Justiça do Trabalho. "Eu, inclusive, imaginei que apenas o ministro Luiz Fux votaria hoje".
Na sessão, os ânimos se exaltaram quando o ministro Luís Roberto Barroso votou pela absolvição de oito réus, incluindo José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares, da acusação de formação de quadrilha. O presidente da corte, Joaquim Barbosa, passou a acusar Barroso de ter formulado um voto político e decidiu encerrar a sesssão, em razão da ausência de Gilmar Mendes. Houve um pequeno embate na corte e outros três ministros – Ricardo Lewandowski, Carmen Lúcia e Dias Toffoli – anteciparam seus votos, fazendo com que o placar parcial terminasse em quatro a um para os réus.
Gilmar aproveitou ainda para transmitir uma mensagem. "Esse julgamento acabou, é página virada, precisamos nos livrar desse carma do mensalão", disse ele. "O tribunal tem assuntos mais importantes para se debruçar e precisamos nos organizar."
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