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O governador de Pernambuco e pré-candidato à Presidência da República pelo PSB, Eduardo Campos, voltou a assestar as baterias contra a política econômica da presidente Dilma Rousseff (PT); de acordo com Campos, é preciso dotar o País de uma nova agenda política e econômica, capaz de inserir o país no mercado global, com melhoria da produtividade da economia, sustentabilidade e investimento em inovação; “Várias reformas estruturais foram sendo adiadas, e agora não tem outro caminho. Ou a gente faz, ou faz”, disse
O governador de Pernambuco e pré-candidato à Presidência da República pelo PSB, Eduardo Campos, voltou a assestar as baterias contra a política econômica da presidente Dilma Rousseff (PT). De acordo com Campos, é preciso dotar o País de uma nova agenda política e econômica, capaz de inserir o país no mercado global, com melhoria da produtividade da economia, sustentabilidade e investimento em inovação. “Várias reformas estruturais foram sendo adiadas, e agora não tem outro caminho. Ou a gente faz, ou faz”, disse durante evento realizado na sede da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (FIRJAN), nesta segunda-feira (24).
“Hoje o Brasil clama por projeto de crescimento para as próximas décadas, um novo pacto político. O desafio do crescimento é melhorar produtividade da economia e olhar para a qualidade de vida dos brasileiros. Esses dois pilares devem presidir o debate sobre os próximos dez anos”, afirmou o governador na palestra que abriu a série de encontros “Visões de futuro: propostas para o Brasil e para o Rio”, promovidos pela Firjan e que pretende dar espaço para todos os candidatos à Presidência e também ao Governo do Estado.
De acordo com Campos, a política econômica brasileira vive uma série de contradições que precisa ser corrigida. “Exportamos minério de ferro, mas importamos trilhos, descobrimos o pré-sal, mas importamos gasolina. Temos que vencer essas contradições para garantir o crescimento”, disse. O socialista ressaltou, ainda, o déficit de US$ 105 bilhões na balança comercial da indústria em 2013, compensado em parte pelo bom desempenho da agricultura brasileira – obtido graças ao desenvolvimento tecnológico do campo.
O governador defendeu que a vanguarda obtida na produção de bens primários também se reflita no desenvolvimento da indústria, para diminuir a dependência da importação de produtos manufaturados.
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