1217 visitas - Fonte: Tijolaço
Marcelo Rubens Paiva, em seu blog no Estadão, registra o comunicado do Itaú de que mandou recolher a agenda que marcava 31 de março como data comemorativa da “Revolução”.
“A inclusão da frase na agenda foi equivocada, em nada reflete o DNA e as crenças do Itaú Unibanco.” , diz a nota da assessoria do Itaú.
E lamenta “o desconforto causado”.
O “desconforto causado” a Marcelo foi ter seu próprio pai, o deputado Rubens Paiva, arrancado de casa, torturado, assassinado e nem sequer poder enterrá-lo, pois deu-se sumiço ao corpo.
Marcelo, cuja civilização e lucidez o faz transcender o ressentimento, diz esperar que se vá “ rever o que se ensina em sala de aula.”
Mas é só olhar os comentários ao post de Marcelo para ver que não é na sala de aula que o fascismo está campeando.
É na internet é é na sociedade, porque a turbação causada imbecis e irresponsáveis com quem temos sido tolerantes soltou a fera escondida em muita gente.
De forma alguma estou defendendo que eles recebam qualquer tratamento distinto do da lei e da Justiça.
Selvagem, por aqui, é o pensamento “Sheherazade” do “acorrenta no poste”.
E o dos golpistas que se assanham, sem ter sequer o respeito pessoal por alguém a quem a “revolução” do golpe tirou o próprio pai.
E quem os assanhou, senão a mídia?
É ela que, em nome da liberdade de informação, abre espaço para todo tipo de manifestação golpista.
Recruta e dá estrelato aos que até alguns de seus colunistas – nada petistas – chamam de “pit-bulls”.
E ainda chama os que se levantam contra isto de “blogs sujos”.
Sujo, imundo, intragável é quem defende a volta da força, da tortura, do sequestro, da morte.
Que a nossa imprensa “livre” tirou do armário e recolocou na agenda.
PS. Veja aqui como 64 não foi parar na agenda do Itaú por acaso.
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