Divulgar proposta terrorista é liberdade de informação? Apagão “pacífico” não é o mesmo que bomba? Ainda bem que é ameaça burra, inviável.

Portal Plantão Brasil
20/2/2014 11:30

Divulgar proposta terrorista é liberdade de informação? Apagão “pacífico” não é o mesmo que bomba? Ainda bem que é ameaça burra, inviável.

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2201 visitas - Fonte: Tijolaço

A Folha hoje chegou ao limite da irresponsabilidade.



Como diz a gíria, “bate palmas para maluco dançar”.



Dá difusão nacional a uma penca de idiotas que criaram uma página sugerindo que se provoque um apagão no jogo de abertura da Copa do Mundo, no momento em que se estiver executando o hino nacional, apelando para que todas as pessoas liguem todos os seus eletrodomésticos ao mesmo tempo.



Tecnicamente, uma asneira, porque será um momento em que o sistema estará com folgas, porque praticamente sem consumo industrial e comercial.



Mas uma irresponsabilidade total, porque pode provocar curto-circuitos domésticos e acidentes graves, entre os poucos idiotas que aderirem a essa ideia estúpida.



Mas, do ponto de vista da intenção, tão grave quanto explodir uma bomba em torres de transmissão, porque a ideia é a mesma: provocar o caos.



Mas a Folha diz que esta idiotice que reunia, ontem 21 imbecis, “começa a tomar as redes sociais”.



Ontem, apenas 21 bobalhões. Hoje, agora quando escrevo, 352 seguidores.



“Começa a tomar as redes sociais”?



Ou vai inchar depois da propaganda da Folha?



Claro que agora vai lotar de imbecis e de gente protestando.

Incitar a derrubar o sistema elétrico nacional – mesmo que delirantemente – é incitar ao crime?



Que tal incitar os paulistas a abrirem todas as torneiras para provocar uma seca como forma de protesto contra o Alckmin?



Aí a Folha iria noticiar o convite?



Claro que não, porque isso é incitação ao crime, á violação do direito da sociedade.



Se não é, digam-me o que é. No mínimo, um grupo de babacas que não pode ter um grande jornal como veículo de suas sandices.

É legítimo um jornal difundir propostas terroristas, mesmo que imbecis?



Será que a “oposição” – que é como a própria ex-diretora da Folha, Judith Brito, definiu o papel da mídia – chegou a esse ponto?



Não precisa de lei antiterrorismo para identificar e processar, dentro da lei, quem ameaça a paz pública ou pretende provocar esta ameaça.



Mas aqui esta turma não é objeto de atenção do Ministério Público.



O anonimato serve de sombra para este tipo de sandice perigosa, e o Facebook, que se apressa a tirar do ar qualquer vídeo da Globo por lesão a direito autoral, deixa correr frouxo e nega identificar, mesmo quando há ordem judicial, quem faz este tipo de idiotice.



E a mídia, que em qualquer lugar do mundo se recusa a divulgar ameaças terroristas quando não embasada em fatos, aqui serve de outdoor para esta idiotice.



A sociedade não pode passar a mão na cabeça destes idiotas.

Nem de quem os promove em nome de uma “liberdade de informação” que exclui a responsabilidade do comunicador.

Não pode o ministro da Justiça deixar que prospere este tipo de babaquice, que não precisa de nenhuma lei antiterrorismo para ser combatido.



É identificar, processar e punir.



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