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"Embora o ministro [Luís Roberto] Barroso tenha sugerido a possibilidade do envio do processo de Azeredo para a primeira instância, nada é garantido. O colegiado pode perfeitamente entender que se trata de uma manobra. Até porque é difícil ver de outra forma", diz a colunista Dora Kramer, ao comentar a renúncia de Eduardo Azeredo
Ao comentar a renúncia de Eduardo Azeredo, a jornalista Dora Kramer condena sua manobra para fugir do STF e ser julgado em primeira instância.
"Dois precedentes com resultados diferentes: em 2007, o então deputado Ronaldo Cunha Lima (já falecido) renunciou ao mandato de deputado federal cinco dias antes de ir a julgamento por tentativa de assassinato do ex-governador Tarcísio Buriti. A manobra deu certo e o caso voltou à justiça da Paraíba. Três anos depois, Natan Donadon renunciou ao mandato na véspera de ser julgado pelo STF por corrupção, mas o tribunal entendeu o gesto como chicana e resolveu prosseguir com o processo", diz ela.
"Embora o ministro Barroso tenha sugerido a possibilidade do envio do processo de Azeredo para a primeira instância, nada é garantido. O colegiado pode perfeitamente entender que se trata de uma manobra. Até porque é difícil ver de outra forma."
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