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Publicitário condenado a mais de 40 anos de prisão na Ação Penal 470 manteve silêncio em novo depoimento sobre acusações que fez em 2012 ao então procurador-geral da República, Roberto Gurgel; na ocasião, disse que o ex-presidente e o ex-ministro Antonio Palocci teriam negociado com Miguel Horta, então presidente da Portugal Telecom, repasse de US$ 7 milhões ao PT; além disso, afirmou que parte dos recursos do chamado "mensalão" foi transferida à empresa de Freud Godoy que fazia a segurança pessoal de Lula
Em novo depoimento à Policia Federal, prestado em janeiro, o publicitário Marcos Valério se calou sobre o suposto envolvimento do ex-presidente Lula no chamado “mensalão”.
Valério denunciou Lula ao então procurador-geral da República, Roberto Gurgel, em depoimento prestado em 24 de setembro de 2012, depois de ter sido condenado a mais de 40 anos de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na Ação Penal 470.
Na ocasião, disse que parte dos recursos do chamado "mensalão" foi transferida à empresa de Freud Godoy que fazia a segurança pessoal de Lula. Nas investigações, a PF pediu a quebra do sigilo bancário de Godoy.
Ele também declarou que Lula e o ex-ministro Antonio Palocci negociaram com Miguel Horta, então presidente da Portugal Telecom, repasse de US$ 7 milhões ao PT. O ex-presidente Lula negou qualquer envolvimento no esquema.
Dessa vez, no entanto, ele foi orientado pelo advogado Marcelo Leonardo a ficar em silêncio. Valério recusou a oferta de delação premiada no inquérito que investiga as suspeitas, alegando que só aceitaria o acordo caso fosse beneficiado nos outros inquéritos criminais a que responde.
O ex-ministro Antonio Palocci também foi intimado para depor na Polícia Federal sobre o caso. O depoimento aconteceu no mesmo dia em que o ex-deputado João Paulo Cunha (PT-SP) se entregava para ser preso pela condenação da AP 470.
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