1892 visitas - Fonte: Brasil 247
Ministério da Justiça do país pediu à Corte de Apelação de Bolonha para manter o ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil na prisão; o tribunal será o responsável por decidir sobre a extradição de Henrique Pizzolato, condenado na Ação Penal 470; a informação é de Eduardo Pelella, chefe-de-gabinete do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que viajou à Itália para tratar do processo; para ele, o pedido é sinal de que o governo italiano não descarta a extradição
O Ministério da Justiça da Itália pediu à Corte de Apelação de Bolonha para que mantenha o ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato na prisão. A notícia foi dada pelo procurador Eduardo Pelella, chefe-de-gabinete do procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
Pelella, que viajou à Itália para tratar do processo de extradição de Pizzolato junto ao governo italiano, vê o movimento como um sinal de que o país não descarta extraditar o brasileiro, informa reportagem do jornal O Globo. Pizzolato é condenado pela Ação Penal 470 a uma pena de 12 anos e sete meses de prisão.
Na interpretação do procurador brasileiro, como Pizzolato foi preso a pedido da polícia do Brasil – e não por portar documentos falsos na Itália, o que poderia lhe somar até três anos de prisão – mantê-lo preso é uma indicação de que pode existir a intenção de enviá-lo de volta ao governo brasileiro.
Responsável pelo pedido de extradição de Pizzolato, o tribunal de Bolonha, agora, deve convocar uma audiência para responder ao pedido do governo italiano. "Eles (o ministério) fizeram [o pedido]. Agora, é esperar uma decisão dos juízes de Bolonha", afirmou Pelella. Pizzolato foi indiciado e será denunciado formalmente por falsidade ideológica no país europeu.
Follow @ThiagoResiste
APOIE O PLANTÃO BRASIL - Clique aqui!
Se você quer ajudar na luta contra Bolsonaro e a direita fascista, inscreva-se no canal do Plantão Brasil no YouTube.