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Segundo interlocutores, medida prevista pelo governo do Distrito Federal poderia incentivar pedido de aumento de corporações das outras unidades da federação, além de servir de pretexto para retomar a discussão da PEC 300, que fixa piso salarial para os policiais
A proposta anunciada pelo governo de Agnelo Queiroz (PT) de reajuste no salário de PMs está na mira do governo.
Está previsto um acréscimo de R$ 200 no auxílio-alimentação em julho deste ano, que passará de R$ 650 para R$ 850. Já o reajuste sobre o auxílio-moradia será aplicado ao longo de três anos a partir de setembro. O valor dos acréscimos depende da tabela remuneratória das corporações.
De acordo com o governo do DF, o menor reajuste será R$ 365 e o maior, R$ 1,2 mil por ano. "Com isso, o teto desse auxílio, que não era reajustado desde 2002, pode chegar a R$ 3,6 mil até 2016", diz o comunicado.
Segundo nota do Painel, da Folha de S. Paulo, interlocutores dizem que o Planalto teme que a proposta incentive as corporações das outras unidades da federação a conseguirem emparedar seus governadores em busca de aumento, além de servir de pretexto para retomar a discussão da PEC 300, que fixa piso salarial para os policiais, em pleno ano eleitoral.
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