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Ex-ministro das Comunicações da presidente Dilma Rousseff, Paulo Bernardo analisa disputa pelo Planalto neste ano e prevê que ela terá "uma disputa dura" para se reeleger; ele analisa candidaturas do senador Aécio Neves e do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, do PSB, e pega mais pesado com o tucano; "É Aécio que vai salvar nossa economia?"; com o ex-aliado pernambucano, crítica é mais maleável; "Os investimentos lá são do governo federal. Mas é um cara que trabalha, né?"; Bernardo avalia que, na verdade, Aécio e Eduardo querem "se fortalecer para 2018" e prevê que os dois estranharão na corrida deste ano
247 - Ex-ministro da Comunicação no governo da presidente Dilma Rousseff, Paulo Bernardo analisa disputa pelo Planalto neste ano e prevê que a petista terá "uma disputa dura" para se reeleger.
Em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo, na edição deste domingo, Bernardo comenta as candidaturas do senador Aécio Neves (PSDB) e do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, do PSB e pega mais pesado com o tucano. "É Aécio que vai salvar nossa economia?".
Com o ex-aliado pernambucano, a crítica e mais maleável. "Os investimentos lá são do governo federal. Mas é um cara que trabalha, né?".
Ele comenta ainda o modo como o núcleo do PT vai encarar possível chapa de Eduardo Campos como cabeça e Marina Silva como candidata a sua vice-presidente.
"Eduardo Campos e Marina Silva eram aliados do governo. Ela foi do PT e ministra do Meio Ambiente no governo Lula. Não é uma dupla difícil de enfrentar? Vamos debater com Eduardo, que deve ter Marina de vice. Eu gosto do jeito dele. É um cara que trabalha, né? Pega no batente".
Paulo Bernardo avalia que, na verdade, Eduardo e Aécio querem mesmo é marcar território agora para "se fortalecer" para 2018 e prevê que os dois se estranharão "no meio do caminho" na disputa deste ano.
"Ele (Eduardo Campos) e Aécio são desconhecidos. É claro que Eduardo e Aécio querem ganhar agora, mas também têm um Plano B, que é o de ficar na frente para 2018. Acho que os dois vão se pegar no meio da campanha. O Eduardo vai baixar a borduna no Aécio".
Sobre o 'terrorismo' de empresários contra a economia do governo Dilma, ele diz que os problemas entre o segmento e o Planalto podem ser resolvidos sem muito transtorno. Mas pondera: "Empresário ficar fazendo beicinho não dá".
Declaração do ex-ministro se dá em resposta ao presidente do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), Pedro Passos, que disse, também ao Estadão, que a confiança dos empresários no governo acabou.
Bem humorado, porém, Bernardo minimiza. "Precisamos fazer uma boa DR (discutir a relação) com os empresários".
Sobre o 'terrorismo' com a economia por parte da oposição, o ex-ministro deu a entender que os opositores e "a mídia" trabalham juntos. "Nossa oposição fica esperando o que a mídia fala. É igual pegar um corpo inanimado para dar descarga elétrica. Cria no máximo um Frankenstein".
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