838 visitas - Fonte: Diário de S. Paulo
Vicentinho diz que eleições devem prejudicar debate de projetos
A redução da jornada de trabalho para 40 horas, o fim do fator previdenciário e outras propostas de interesse do trabalhador somente serão aprovados este ano por meio de pressão popular e também por força das centrais sindicais. Essa é a avaliação do deputado federal Vicente Paula da Silva, o Vicentinho (PT-SP), ex-presidente nacional da CUT (Central Única dos Trabalhadores) e recém-empossado líder da bancada do partido na Câmara.
Em entrevista ao DIÁRIO, Vicentinho avalia que o ano parlamentar será diferente dos demais. Na verdade, ele será “menor” que o ano passado e os motivos não poderiam ser outros: a Copa do Mundo no Brasil e, principalmente, as eleições para deputados estaduais e federais, senadores, governador e presidente.
“Não há dúvidas de que será um ano diferente por causa de todos esses eventos. Temos Carnaval, Copa do Mundo, eleições. Por conta disso, a aprovação desses projetos será prejudicada. Assim, tudo vai depender da mobilização das centrais e também da pressão popular”, disse.
Acerto/ Na avaliação de Vicentinho, é preciso uma ação, segundo suas palavras, “bem acertada” das centrais em favor das propostas de interesse do trabalhador e da própria população. Pelo menos entre as centrais, a tal ação acertada está garantida.
É que as principais centrais sindicais do país prometem para 9 de abril uma passeata por ruas de São Paulo, a partir da Praça da Sé. As entidades que confirmaram presença são a Força Sindical, a CUT, a UGT (União Geral dos Trabalhadores), a CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), entre outras. Todas defendem a redução da jornada de trabalho para 40 horas, o fim do fator previdenciário e a revogação da atividade temporária (a MP da Copa), entre outros itens.
“A pressão será importante. Independente disso, vou propor as 40 horas semanais. De todas as propostas, acredito que vamos emplacar a lei que regulamenta o trabalho das domésticas, que está perto de ser aprovada. Depois disso, no segundo semestre, a pauta deve ficar trancada e a aprovação dos projetos ficará prejudicada”, disse Vicentinho.
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