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Azeredo vira mesmo “Paulo Preto” de Aécio e PSDB o condena à morte política
Diz a Folha que o deputado Eduardo Azeredo passou a ter crises de hipertensão depois do pedido, feito pela Procuradoria Geral da República, de que fosse condenado a 22 anos de prisão como principal coordenador do chamado “mensalão tucano”, em Minas Gerais.
E que cogita renunciar a seu mandato de deputado federal, o que “agrada ao PSDB”, segundo a reportagem porque ” acúpula tucana entende que, fora da Câmara, Azeredo ficará mais recolhido e o caso poderá perder força até que entre em definitivo na pauta do Supremo”.
Depois do assessor pessoal que se demitiu “espontaneamente” da equipe de Aécio, agora é um fundador do PSDB e integrante de sua alta cúpula que é “deixado à beira da estrada”, como reclamou o ex-diretor da Dersa de São Paulo quando, acusado de desvios, recebeu um “nem te conheço” de José Serra.
Azeredo e o publicitário de Aécio têm direito, como qualquer pessoa, à presunção de inocência.
Devem ser submetidos a um julgamento justo, com amplo direito de defesa e sem manobras que escondam provas.
Ninguém pretende linchá-los, exceto, talvez, os próprios tucanos, que os atiram ao mar, agora.
O que, além de ser revelador do caráter do comando da campanha aecista, também não adiante muito.
Porque Aécio, tucano mineiro, não estava no outro mundo quando todos os descaminhos de verbas públicas aparentemente comandados pelo governador tucano de Minas aconteciam.
Se não sabia, era bobo.
E se tem coisa que mineiro não é, é bobo.
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