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Nota sobre a nova lei antiterror que está sendo debatida no Senado, publicada no blog do ex-deputado, contém a seguinte frase: "A Constituição afirma que todos são iguais perante a lei, mas, pro PT, alguns são mais iguais do que outros"; delator do chamado 'mensalão', Roberto Jefferson é o único que ainda não motivou uma decisão do presidente do STF, Joaquim Barbosa; petistas estão presos em regime fechado, mesmo tendo sido condenados ao semiaberto; José Dirceu foi o único que não teve analisado seu pedido de trabalho externo; para a Justiça brasileira, Jefferson é um condenado "mais igual do que os outros"
12 DE FEVEREIRO DE 2014 ÀS 18:33
247 – O ex-deputado Roberto Jefferson fez nesta quarta-feira 12 mais uma provocação aos petistas, que cumprem pena pela condenação na Ação Penal 470, enquanto ele aguarda em casa a decisão sobre seu caso por parte do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa – que pode nunca chegar.
Em nota sobre a nova lei antiterror que está sendo debatida no Senado, publicada em seu blog, Jefferson escreve a seguinte frase: "a Constituição afirma que todos são iguais perante a lei, mas, pro PT, alguns são mais iguais do que outros". O tema não era o 'mensalão', mas passa muito bem o recado.
Jefferson lembra que o Planalto quer, na nova lei, que sejam excluídos da punição mais dura aqueles que praticarem atos em nome de "causas sociais". O ex-deputado se revolta com a possibilidade de, segundo ele, grupos como o MST e a Via Campesina não serem enquadrados mesmo se destruírem o patrimônio público e privado.
"A lei vai valer pros 'black blocs', mas os 'red blocs' ficarão de fora", escreve. O que Jefferson protesta no blog - a Justiça que não seria aplicada igualmente para todos - é o que acontece na AP 470. Enquanto ele, que não tem recursos, está solto, petistas que ainda podem ter seus embargos julgados estão na cadeia. Para a Justiça brasileira, Jefferson é um condenado "mais igual do que os outros".
Leia abaixo sua nota:
Que conversa é essa?
O Palácio do Planalto quer que a nova lei antiterror que está sendo debatida no Senado exclua da punição mais dura aqueles que praticarem atos em nome de "causas sociais". Se movimentos sociais como o MST, a Via Campesina, entre outros, invadirem e depredarem prédios públicos, e até mesmo privados, como sói acontecer, não poderão ser enquadrados na nova legislação. A lei vai valer pros "black blocs", mas os "red blocs" ficarão de fora. A Constituição afirma que todos são iguais perante a lei, mas, pro PT, alguns são mais iguais do que outros.
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