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Avião no Aeroporto de Xangai: continua o medo de um "pouso forçado" da economia chinesa
São Paulo - Que a China vai desacelerar, todo mundo sabe - a dúvida é quando e quanto.
De acordo com uma nova nota do Société Générale, um dos maiores bancos da Europa, o risco de uma freada brusca está sendo subestimado pelos investidores.
O cenário mais provável continua sendo de um crescimento de 6,9% em 2014 e 6,7% em 2015 - nada tão distante assim dos 7,7% de 2013.
No pior dos casos, seria 3,8% já este ano, com dois trimestres seguidos de contração. Nesse caso, a taxa de expansão mundial, prevista em 3,7% este ano pelo FMI, seria cortada em 1,5 ponto percentual para 2,2%.
Clima
O pessimismo está aumentando: do início para o final de 2013, dobrou a porcentagem de investidores consultados que veem o país crescendo menos de 3,5% já este ano, apesar deles ainda serem uma pequena minoria (8%).
A maior mudança foi em outra questão: enquanto no ano passado 100% dos investidores americanos acreditavam que o governo chinês reagiria com mais estímulos em caso de desaceleração, agora apenas 18% mantém essa expectativa.
Raízes
O crescimento chinês atual é baseado no aumento dos investimentos financiado com emissão da dívida – que foi de 150% para 210% do PIB entre o final de 2008 e de 2012.
O Partido Comunista reconhece o problema e já anunciou reformas para conduzir a economia para outro modelo mais baseado no consumo.
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