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A extradição do ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato foi solicitada pela Procuradoria-Geral da República; decisão foi tomada após o presidente do STF responder ao Ministério da Justiça que a Corte não tem papel ativo no processo de extradição de Pizzolato
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu hoje (7) ao Ministério da Justiça a extradição do ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato. Caso a extradição não seja aceita, pelo fato de Pizzolato ter dupla nacionalidade, Janot pede que o condenado cumpra na Itália a pena definida na Ação Penal 470, o processo do mensalão.
Caberá ao ministério enviar o pedido ao governo italiano. A extradição foi encaminhada ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, que remeteu a documentação ao Ministério da Justiça.
Considerado foragido desde novembro do ano passado, Pizzolato foi preso pela polícia Italiana na última quarta-feira (5) em Maranello. Ele fugiu para a Itália em setembro do ano passado e teve o nome incluído na lista de procurados pela Interpol, a polícia internacional, em mais de 190 países. Pizzolato foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal a 12 anos e sete meses de prisão, pelos crimes de lavagem de dinheiro e peculato no processo do mensalão.
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