Índice oficial de inflação tem a menor taxa para janeiro desde 2009

Portal Plantão Brasil
7/2/2014 14:57

Índice oficial de inflação tem a menor taxa para janeiro desde 2009

IPCA foi a 0,55%, com diminuição de preços de passagens aéreas e combustíveis, segundo o IBGE. Taxa acumulada em 12 meses está em 5,59%, menor índice desde novembro de 2012

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872 visitas - Fonte: Rede Brasil Atual

Queda dos preços das passagens aéreas contribuiu para redução da inflação de janeiro



O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) teve variação de 0,55% no primeiro mês de 2014, abaixo tanto de dezembro (0,92%) como de janeiro de 2013 (0,86%). Foi o menor índice para janeiro desde 2009 (0,48%). Com o resultado, divulgado na manhã de hoje (7) pelo IBGE, a inflação acumulada em 12 meses recuou para 5,59%, ante 5,91% nos 12 meses imediatamente anteriores. É a menor taxa acumulada desde novembro de 2012 (5,53%).



De acordo com o instituto, o grupo Transporte foi o principal responsável pelo recuo de dezembro para janeiro, ao passar de 1,85% para -0,03%. Depois de subir 20,13% no último mês de 2013, os preços das passagens aéreas caíram 15,88%, enquanto os combustíveis foram de 4,12% para 0,77%. "Os preços da gasolina subiram 0,60% em janeiro, bem menos do que os 4,04% do mês anterior, quando refletiu o reajuste de 4% em vigor nas refinarias desde 30 de novembro", diz o IBGE.



Já o etanol continuou subindo, devido ao início da entressafra de cana, mas com menor ímpeto: de 4,83% para 1,43%. O óleo diesel, que no final de novembro teve reajuste de 8% nas refinarias, passou de 4,89% para 0,91%. E as viagens interestaduais foram de 1,30% para 0,81%.



Ainda nesse grupo, as tarifas de ônibus intermunicipais subiram mais, de 0,25% em dezembro para 1,76%, com destaque para os aumentos nas regiões metropolitanas de Rio de Janeiro (4,49%) e Belo Horizonte (6,06%). As tarifas de táxi aumentaram 3,28%, ante 0,18% no mês anterior, com alta de 7,65% na região metropolitana de Curitiba e 11,2% no Rio.



Os alimentos registraram a segunda maior variação do mês (0,84%), mas abaixo de dezembro (0,89%). O IBGE destaca a variação de 3,07% do item carnes, que teve o maior impacto individual no índice geral (0,08 ponto percentual). No Rio, os preços tiveram alta de 5,88%.



Segundo o instituto, vários produtos ficaram mais caros em janeiro. Foram os casos de cenoura (20,72%), cebola (16,11%), hortaliças (6,01%), frutas (3,43%), pescados (5,84%), açúcar refinado (2,12%), refrigerante (1,19%), arroz (1,12%), pão francês (1,01%).



Ainda em alimentação, caíram os preços de tomate (-10,43%), feijão mulatinho (-6,1%), leite longa vida (-5,61%), batata inglesa (-4,5%), feijão carioca (-3,99%), farinha de mandioca (-1,85%) e feijão preto (-1,08%).



O grupo Despesas Pessoais foi destaque entre as altas, ao passar de 1%, em dezembro, para 1,72%. O preço do cigarro aumentou 7,79% e o das excursões aumentou 9,26%, enquanto o custo com empregado doméstico subiu 1,03%. O cigarro representou impacto de 0,08 ponto no índice do mês – o IBGE lembra que o produto teve reajuste médio de 12% "em determinadas marcas e regiões" em 2 de dezembro, outro reajuste de 14% no dia 31 daquele mês e outros 12% em 13 de janeiro.



Entre as regiões pesquisadas, o maior índice foi apurado em Curitiba (0,77%), com variações de 12,49% em cigarros e 1,17% em alimentos. O menor foi o de Brasília (-0,07%), com impacto de redução de preços das passagens áreas (-17,27%) e queda nas tarifas de energia elétrica, devido a redução nas alíquotas de PIS-Pasep-Cofins.



O IPCA variou em 0,50% Belém, 0,65% em Belo Horizonte, 0,41% em Campo Grande, 0,45% em Fortaleza, 0,61% em Goiânia, 0,53% em Porto Alegre, 0,56% em Recife, 0,50% no Rio de Janeiro, 0,71% em Salvador, 0,53% em São Paulo e 0,56% em Vitória.



A partir de janeiro, o IBGE incorporou a região metropolitana de Vitória e o município de Campo Grande.



INPC

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) variou 0,63%, ante 0,72% em dezembro e 0,92% em janeiro de 2013. A taxa acumulada em 12 meses recuou para 5,26%, ante 5,56% no período imediatamente anterior.













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