1577 visitas - Fonte: Tijolaço
Desta vez, a turma que fica “urubuzando” o Brasil e torcendo para a inflação disparar e poder tirar umas casquinhas eleitorais já começou o ano quebrando a cara.
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo, medida oficial da inflação, ficou em 0,55%, bem menos que os 0,92% de dezembro e os 0,86 de janeiro de 2013.
E os amigos e amigas não me xinguem, mas vou dizer que um pedaço significativo dessa inflação foi “bom”. É que o grupo de preços que mais influenciou para cima foi o de despesas pessoais e, dentro dele, o aumento do preço dos cigarros que, sozinho, respondeu por 0,08 do índice final.
Fumante inveterado, apesar de cardíaco, só posso defender que custe bem caro a gente se fazer mal.
O fato é que o Brasil atravessou um terço da “primeira ponte inflacionária”, composta pelos meses de janeiro, fevereiro e março, onde a alta dos alimentos e o reajuste de preços que tem bases anuais se concentram.
Embora preços dos hortifrutigranjeiros possa apresentar uma alta maior, em razão da seca que atinge o Sudeste e o Sul do país, os preços no atacado – que vão se refletir no varejo, adiante, caíram, segundo a Fundação Getúlio Vargas.
Mas não pense você que a turma do “vudu” econômico descansa, não.
Olhe aí do lado o título da matéria do Estadão.
O índice de preços “subiu”. Subiu de 0,72% para 0,63%!
É o INPC, que mede a inflação para a renda mais baixa.
Bem, mas à parte estas manobras, o fato é que a inflação acumulada em 12 meses baixou de 5,92% para 5,59%.
E que este janeiro teve a menor taxa inflacionária desde que , em 2009, a crise mundial segurou um pouco o aumento dos preços.
A turma do “quanto pior, melhor” agora vai ter, por enquanto, de ficar só na sua nova coreografia, a dança da seca, para ver se chega com chances em outubro.
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