Saldo comercial: as “lições” de quem não as pode dar, o PSDB

Portal Plantão Brasil
5/2/2014 10:15

Saldo comercial: as “lições” de quem não as pode dar, o PSDB

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1317 visitas - Fonte: Tijolaço

Os tucanos – e Aécio Neves, pessoalmente – “tiram onda” das dificuldades do Brasil em obter saldos mais expressivos na balança comercial.



Digo saldos mais expressivos porque, até agora, não houve déficit comercial no Brasil nos governos Lula e Dilma.



E os déficits foram crônicos durante o período FHC, como você pode ver no gráfico.



É lógico que Lula foi beneficiado por um contexto de alta dos preços das commodities – que tiveram alta muito expressiva entre 2005 e 2008 – mas também é igual verdade que o superavit continuou expressivo quando elas despencaram com a crise de 2008.



Para que você tenha ideia, o Índice Dow Jones de Commodities – um mix de várias delas – caiu de 233 pontos em junho daquele ano para apenas 117 em dezembro/08.



Tombo pra ninguém botar defeito que, aqui, “marolou”.

Fernando Henrique só enfrentou desvalorização nestes preços no ano 2000.



A queda no saldo comercial brasileiro, que existia no governo Itamar e foi destroçado no do “Príncipe” foi função, até o “mundo mineral” do Mino Carta sabe, fruto de uma cotação fantasiosa do US$1 = R$ 1, o, o planeta mágico que Fernando Henrique criou.



A imprensa brasileira sabe disso, exceto os meninos e meninas que eles mandam cobrir coletivas, que não têm idade nem capacidade de compreender este processo e tratam números como se fossem o resultado de uma partida de futebol.



Como não têm capacidade de entender que o esforço do Brasil, na última década, foi o de abrir mercados e de fugir do impasse de trocas comerciais com dois grandes mercados – o americano e o europeu – afundados com a crise.



Diziam – e dizem – que o Brasil estava fazendo “caridade” ideológica com o Irã, com Cuba, com a África, com a Venezuela, quando Lula perambulava feito um mascate sedutor pelo mundo, abrindo caminhos diplomáticos para um relacionamento comercial crescente.



E mais: que o Brasil “fechou-se” ao mundo, por conta de uma política nacionalista obsoleta, populista, arcaica, quando as nossas trocas comerciais se expandiram a taxas incríveis de, na média 18% ao ano, em valor, de 2002 para cá.



Aos, números, pois, senhores, e chamemos Aécio Neves para conversar sobre eles.



PS. A propósito, o índice de commodities, hoje, está bem pouco acima do “fundo do poço” que chegou em 2008: apenas 128 pontos.







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