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Incomodado com a ação policial na "cracolândia", prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, manda recado direto ao governador Geraldo Alckmin: "Eu sempre acredito na evolução da espécie. O ser humano comete erros, mas novos, não os antigos"; Haddad também afirmou que uma das dependentes será copeira em seu próprio gabinete; segundo ele, usuários da droga não podem considerar a região como "o único lugar a ser frequentado"
O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, decidiu enviar um direto ao governador Geraldo Alckmin, no dia em que São Paulo comemora 460 anos e ele, Haddad, completa 52. Ao ser questionado sobre se temia que outra operação policial ocorresse na "cracolândia", foco da Operação Braços Abertos, lançada pela prefeitura para acolher os dependentes químicos, ele alfinetou o governador. "Eu sempre acredito na evolução da espécie. O ser humano comete erros, mas novos, não os antigos", disse ele.
Nesta semana, uma operação comandada pelo Denarc, departamento da polícia civil que combate o tráfico de drogas, disparou bombas de efeito moral e balas de borracha na região, colocando em risco a continuidade do programa. Autoridades do governo estadual, como o secretário de Segurança, Fernando Grella, disseram não ter visto exageros na operação.
Haddad disse ainda que teve uma conversa "muito boa" com o governador Geraldo Alckmin. E disse que uma das mulheres que fazem parte da Operação Braços Abertos será copeira em seu gabinete. "A ideia é começar a movê-los de lugar." Segundo o prefeito, os usuários de droga não podem enxergar a "cracolânda" como "o único lugar a ser frequentado".
Neste sábado, o jornal Folha de S. Paulo publicou reportagem afirmando que o programa municipal elevou o preço da pedra da droga na região, aderindo à tese de que o Braços Abertos seria apenas uma espécie de "Bolsa-Crack"
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