1337 visitas - Fonte: Tijolaço
O consórcio formado pela Petrobras (40%), Shell (20%), Total (20%), CNPC (10%) e CNOOC (10%), aprovou, em reunião do Comitê Operacional formado com Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA) o programa de trabalho e o orçamento do bloco de Libra para 2014.
As petroleiras vão gastar, este ano, entre US$ 400 e 500 milhões no reprocessamento sísmico de toda a área do bloco; perfurar dois poços com início no 2º semestre de 2014 e término previsto para o primeiro semestre de 2015, realizar uma nova análise sísmica, usando tecnologia de ponta e preparar um Teste de Longa Duração previsto para o final de 2016.
Esse valor equivale, em um ano, ao investimento de uma nova montadora de veículos, em três ou quatro anos.
Com esse cronograma, o consórcio pretende adiantar em quase dois anos o programa exploratório mínimo previsto no contrato de partilha de Libra, que estabelece que a fase exploratória do bloco tenha duração de quatro anos a contar da assinatura do contrato, realizada em 2 de dezembro de 2013.
A parte da Petrobras nestes investimentos, diz-me um passarinho, será parcialmente antecipada pelos sócios, à espera dos recursos do primeiro óleo de Franco, estimado para o final de 2016.
Que vai devolver à brasileira, junto com os poços no pré-sal já em exploração, fluxo de caixa para fazer frente aos investimentos sem mais captações de recursos.
Se a canoa não virar – e eles fazem muita marola para que vire – a gente chega lá: a equação investimento-custo financeiro- produção- receita vai fechar.
Fechar e abrir um imenso parque industrial aqui, a começar da indústria naval, mas passando por equipamentos de alta tecnologia também.
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