De 2008 a 2013, 63 milhões de pessoas perderam o emprego no mundo. No mesmo período, Brasil gerou 10 milhões de empregos

Portal Plantão Brasil
23/1/2014 17:57

De 2008 a 2013, 63 milhões de pessoas perderam o emprego no mundo. No mesmo período, Brasil gerou 10 milhões de empregos

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2739 visitas - Fonte: Blog do Cadu

De 2008 a 2013 foram 62 milhões de postos de trabalho foram perdidos no planeta. A crise do capitalismo, que é permanente, pois esse é um sistema que vive de crises, mas teve uma explosão em 2008 ainda não acabou. Porém no Brasil, os números seguem na contramão internacional. Aqui, nesse mesmo período (contando a partir de 2007, para ser mais preciso), foram gerados 10,5 milhões de empregos.



A Organização Internacional do Trabalho (OIT) estima que no mundo existam mais de 200 milhões de pessoas desempregadas. Isso é igual à população brasileira.



Essa é uma notícia que não se dá o devido destaque na imprensa grande. Sabe por quê? Por que ela tem como objetivo aniquilar tudo que tenha viés trabalhista e que valorize, de verdade, o povo brasileiro. Ela, a mídia, insiste em fazer crer que o crescimento econômico, PIB mesmo, é infinito. Está aí mais uma fábula do capitalismo!



Além desse tipo de debate, na base do “economês”, cabe uma reflexão: o que vale mais, PIB gigante ou emprego e renda? PIB por si só não significa que um povo esteja mais rico, mais feliz e com as acesso a bens de consumo e serviços básicos. Emprego e renda é o oposto. Se as pessoas trabalham mais, então têm acesso a mais bens de consumo, estão mais felizes e por consequência, acabam tendo mais acesso a serviços básicos.



Explico.



Se as pessoas estão vivendo com mais dignidade, elas conseguem exigir mais seus direitos. Questionar aquilo que acham que está errado, defender o que creem estar correto. Daí a classe média, que antes formava opinião, já não mais o faz. Antes era esse setor do losango social que impunha uma agenda por, mesmo sem deter a riqueza, ter dignidade e condições de questionar e propor rumos ao país. Para a elite, o topo do losango, basta apenas a manutenção de sua condição, do status quo.



E essa realidade que a imprensa grande se mobiliza para desconstruir. Por que é emprego e renda o que mais importa para o povo brasileiro. Especialmente com o histórico do Brasil nas relações capital/trabalho.



Porém mesmo com os acontecimentos econômicos em 2008, os mais ricos ficaram mais ricos. Um por cento da população detém metade da riqueza mundial. São 85 pessoas que possuem a renda de 3,5 bilhões de seres humanos ao redor do planeta.



O número de pobres ao redor do globo está aumentando. Fruto da concentração de riqueza imposta pela fase do capitalismo que vivenciamos hoje, o capitalismo monopolista. O Brasil também segue em sentido contrário em relação ao resto do mundo no combate à pobreza. Aqui, graças às políticas públicas e principalmente à valorização do salário mínimo, a pobreza está diminuindo.



Em 2002, cerca de 10% de nossa população vivia na pobreza extrema, e 25% na pobreza. Hoje esses números são próximos de 5% e 10%, respectivamente. E é isso o que conta de verdade, emprego e renda.







Mesmo no debate sobre PIB, que a mídia grande tenta usar para desvirtuar as condições econômicas do país, nosso desempenho não está entre os piores. Crescemos mais do que o esperado antes da crise em 2008. Crescemos mais do que países como Holanda, Japão, Suécia e Alemanha. Mesmo a cantilena do “pibinho”, independentemente da discussão de crescimento infinito, é falsa.







No gráfico acima, as setas indicam qual seria o crescimento do PIB mantidas as taxas anteriores a 2007. A barra azul o que de fato cresceu.



E agora, o que resta à oposição nas eleições de outubro? Tirando o ódio de classe, claro.



*Os gráficos e o link foram retirados do site Tijolaço



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