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Advogado de João Paulo Cunha, Alberto Toron parte para a galhofa em resposta a comentário do presidente do STF, que criticou colegas Ricardo Lewandowski e Carmen Lúcia por não terem determinado prisão de seu cliente: "Ele deixou de cumprir o dever dele e agora põe a culpa nos seus colegas. É o fim da picada - e ele confortavelmente dando seu rolezinho em Paris", disse defensor; com o tipo de padrão ético que Joaquim Barbosa imprime à sua gestão no tribunal, causídicos já partem para fazer as piadas para ficar no mesmo nível; virou motivo de ironias
22 DE JANEIRO DE 2014 ÀS 19:42
247 - O advogado Alberto Toron, que defendeu o deputado João Paulo Cunha (PT-SP) durante o julgamento da Ação Penal 470, criticou as declarações feitas nesta quarta-feira (22) pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa.
Segundo Toron, Barbosa, deixou de cumprir o dever dele quando determinou a prisão de João Paulo Cunha, mas não enviou o mandado de prisão à Polícia Federal (PF). Em viagem a Paris, o ministro reclamou dos colegas que assumiram interinamente a presidência do STF durante suas férias, mas não mandaram prender o deputado.
"Ouço isso com a maior estranheza. Ele deixou de cumprir o dever dele e agora põe a culpa pela não efetivação da prisão do deputado João Paulo Cunha nos colegas dele. É o fim da picada. Eu acho que não tem que dizer muito mais do que isso. E ele confortavelmente dando seu rolezinho em Paris", disse Toron.
O advogado frisou ainda que entende que só Barbosa pode enviar o mandato de prisão. "Eu entendo que cabe só ao relator. Aliás, pouco importa o que eu entendo. Eu sou um mero advogado. O que importa é que quem tinha que decidir não decidiu. Número dois: quem eventualmente poderia decidir entendeu que a competência exclusiva era do relator e não daquele que exerce interinamente a presidência. Então nem cabe falar nada. É o entendimento dos ministros, e não o meu, que vale", ressaltou.
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