Obama compara maconha ao álcool e tabaco e diz que não é mais perigosa

Portal Plantão Brasil
20/1/2014 10:35

Obama compara maconha ao álcool e tabaco e diz que não é mais perigosa

“Não deveríamos jogar na prisão jovens ou indivíduos por longos períodos de tempo por consumir maconha, quando os que estão escrevendo essas leis fizeram provavelmente o mesmo”

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1382 visitas - Fonte: Rede Brasil Atual

O presidente do Estados Unidos, Barack Obama, acredita que a maconha não é mais perigosa que o tabaco ou o álcool, embora não considere que a legalização resolva todos os problemas, afirmou em entrevista à revista New Yorker publicada neste domingo (19).



“Como ficou bem documentado, fumei maconha quando jovem e eu a vejo como um mau hábito e um vício não muito diferente dos cigarros que fumei durante minha juventude e em grande parte da minha vida adulta. Não acho que (fumar maconha) seja mais perigoso que o álcool”, explicou Obama.



Mesmo assim, o presidente americano disse que fumar maconha não é algo que encoraje: “Disse a minhas filhas que é uma má ideia, uma perda de tempo e não muito saudável”.



Para o presidente americano, o principal problema do consumo de maconha nos Estados Unidos são as desproporcionais penas e a maneira que elas afetam com mais dureza as minorias e as pessoas pobres.



“Não deveríamos jogar na prisão jovens ou indivíduos por longos períodos de tempo por consumir maconha, quando os que estão escrevendo essas leis fizeram provavelmente o mesmo”, ponderou na entrevista, realizada no fim de novembro.



Obama defende que as leis estaduais, como a do estado do Colorado, que despenaliza o consumo privado de maconha, devem avançar para acabar com a situação injusta, na qual muitos setores da sociedade violam a proibição e “só uns poucos são castigados”.



No entanto, observa que a legalização da maconha não é uma “panaceia”, já que a questão é muito mais complexa, como pode se ver em casos como os dos estados do Colorado e Washington.



O grande problema, segundo o presidente, é definir onde pôr o limite à permissividade com determinadas drogas, quando outros narcóticos mais pesados continuam provocando “um profundo prejuízo e custo social”, como a cocaína e as anfetaminas



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