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Alvos da espionagem ilegal conduzida pelos Estados Unidos e líderes de uma reação global à bisbilhotagem do "Big Brother Obama", a presidente Dilma Rousseff e a chanceler alemã Angela Merkel colhem nesta tarde uma importante vitória; Obama irá anunciar uma revisão geral dos métodos da NSA, denunciados por Edward Snowden; espionagem ilegal foi o motivo para o cancelamento de um encontro de cúpula entre Brasil e Estados Unidos
247 - A presidente Dilma Rousseff e a chanceler alemã Angela Merkel venceram. Alvos da espionagem ilegal conduzida pelos Estados Unidos, as duas lideram a reação global à bisbilhotagem – Dilma chegou a cancelar uma viagem aos Estados Unidos e Merkel colocou na geladeira as relações com os Estados Unidos.
Diante da crescente pressão internacional para que cessem as práticas denunciadas por Edward Snowden, que está refugiado na Rússia, o presidente americano irá anunciar, nesta tarde, uma revisão geral dos métodos da NSA.
Leia, abaixo, informação publicada pela Reuters:
EXCLUSIVO-Obama vai anunciar reforma de polêmico programa da NSA
Por Steve Holland e Mark Hosenball
WASHINGTON, 17 Jan (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, vai anunciar nesta sexta-feira uma grande reforma no polêmico programa da Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês) que monitora grande quantidade de dados telefônicos de estrangeiros e norte-americano, disse uma fonte graduada do governo.
Em discurso às 14h (horário de Brasília) no Departamento de Justiça, Obama vai dizer que está ordenando uma transição que vai mudar de forma significativa o uso pela NSA do que ficou conhecido como programa de "metadados" de telefonemas.
A medida de Obama tem como objetivo restaurar a confiança nas práticas de inteligência dos Estados Unidos, e será anunciada após meses de revisão do programa pela Casa Branca, depois das revelações feitas pelo ex-prestador de serviço da NSA Edward Snowden.
Em um aceno aos defensores da privacidade, Obama vai dizer que ele decidiu que o governo não deve mais manter o enorme volume de metadados de telefonemas, uma decisão que pode frustrar alguns oficiais de inteligência.
Além disso, o presidente vai determinar, com efeito imediato, que "nós tomaremos medidas para modificar o programa para que uma decisão judicial seja necessária antes de consultar o banco de dados", disse a fonte, que revelou detalhes do discurso sob condição de anonimato.
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