Campos critica gestão "da mão para boca" na inflação

Portal Plantão Brasil
16/1/2014 09:35

Campos critica gestão "da mão para boca" na inflação

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1274 visitas - Fonte: Brasil 247

Em evento em Washington, nos EUA, presidenciável pelo PSB criticou a gestão econômica da presidente Dilma Rousseff, “com o governo segurando os preços administrados, enquanto os preços de alimentos estão na casa de 10%, os custos pessoais na casa de 9% e o aluguel, em alguns lugares, passando dos 15%”; ele diz ver com preocupação a situação atual: “Nós precisamos melhorar a produtividade, animar os investidores externos e internos a investir mais e avançar no comércio exterior”





247 - O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, voltou a criticar o governo Dilma Rousseff. Em Washington, o presidenciável pelo PSB disse que a administração da inflação no Brasil é feita "da mão para boca", com o governo segurando os preços administrados, para que eles fiquem na casa de 1% a 1,5% ao ano, enquanto “os preços de alimentos estão na casa de 10%, os custos pessoais na casa de 9% e o aluguel, em alguns lugares, passando dos 15%”.



Nos EUA para receber o prêmio GobernArte, do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), em duas categorias, o governador disse que vê com "preocupação" a situação econômica atual, marcada por inflação em alta, baixo crescimento e desequilíbrio nas contas externas. "Mesmo com a inflação num patamar abaixo do que encontramos em 2003, quando Lula chegou ao governo, nós poderíamos estar com uma inflação muito melhor”. Ele lembrou, no entanto, que a inflação atual é menos da metade do que era em 2002. Naquele ano, o último da administração de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), o IPCA ficou em 12,5%.



“É claro que a inflação para o assalariado brasileiro e para os brasileiros mais pobres está acima da inflação oficial, porque a cesta de compras das classes C, D e E é bem diferente desse indicador”, afirmou Campos. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que serve de referência para o regime de metas de inflação, fechou 2013 em 5,91%.



Segundo ele, as eleições não podem ser um pretexto para o adiamento de decisões econômicas que enfrentem os desequilíbrios. "Eu vi o presidente Lula disputar o governo e acumular a democracia e a estabilidade como um ganho em uma sequência, na qual a gente cuida do que está errado e não desmancha aquilo que foi conquistado", disse, lembrando antes que Fernando Henrique Cardoso havia herdado a democratização do País.



Questionado sobre o que faria diferente, afirmou que é necessário “coordenar efetivamente o tripé macroeconômico”, (o regime de metas de inflação, o câmbio flutuante e metas de superávit primário), mas ressaltando que ele, por si só, não responde a todos os desafios brasileiros. “Nós precisamos melhorar a produtividade, animar os investidores externos e internos a investir mais e avançar no comércio exterior”.



Quanto à aliança PSB-Rede, ele deu a entender que ainda não há consenso nos estados. “Mas em todos momentos nós deixamos claro que somos partidos que temos identidades, temos diferenças. Se não conseguirmos em todos os lugares estar na mesma posição, teremos posições que respeitem o projeto nacional. Não há nenhum estresse.”



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