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Do Opera Mundi, sobre o tema que está repercutindo em todo o mundo, exceto (ainda) na imprensa americana.
O exército dos Estados Unidos conduziu testes com armas biológicas na ilha japonesa de Okinawa durante a década de 1960. De acordo com documentos revelados, os EUA também empreenderam os mesmos experimentos em Taiwan.
Segundo documentos secretos publicados neste domingo (12/01) pela agência de notícias japonesa Kyodo, forças norte-americanas levaram a cabo os experimentos ao menos doze vezes em campos de cultivo de arroz para entender como a arma afetava a plantação.
“Acredita-se que os EUA tinham a China e a região do sudeste asiático em mente ao desenvolver tais agentes biológicos”, noticia a agencia japonesa, que diz ter obtido acesso aos papéis.
Os EUA utilizaram um patógeno vegetal que infecta a planta de arroz, causando consequência desastrosas à plantação. O fungo prende-se à planta, lesiona seu caule e sua folha e depois se reproduz. Uma única lesão pode gerar milhares de esporos em apenas uma noite; um ciclo completo de uma semana pode devastar a plantação.
De acordo com os documentos publicados, os testes com armas biológicas renderam “informações úteis” aos Estados Unidos no contexto internacional do auge da Guerra Fria.
Comentário do Tijolaço: é evidente que o objetivo estratégico era ter meios de devastar a produção chinesa de arroz, causando fome em massa e desestabilizando o regime de Pequim.
As informações de outros órgãos da imprensa asiática é de que se tratava de uma variedade mais agressiva do fungo brusone, uma praga comum nas lavouras de arroz, inclusive na brasileira, capaz de comprometer severamente a produtividade.
Saber disso depois da ação dos EUA sobre as armas químicas da Síria, o que quase causou uma intervenção bélica dos EUA naquele país reforça a impresssão do “tudo é abominável, menos o que nós americanos fazemos”, não é?
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