Alstom recusa acordo de R$ 80 mi com o Brasil

Portal Plantão Brasil
10/1/2014 09:04

Alstom recusa acordo de R$ 80 mi com o Brasil

Companhia afirma não haver provas de que recebeu propinas. Apesar disso, na Suíça, braço-direito de Alckmin já foi condenado

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1235 visitas - Fonte: Brasil 247

Multinacional francesa alega que não há provas de que pagou propina a políticos e servidores em governos tucanos; no entanto, Justiça suíça atesta que ex-diretor da CPTM, João Roberto Zaniboni, recebeu 800 mil euros em conta; além disso, cita Robson Marinho, chefe da Casa Civil durante o governo Covas, que teria recebido US$ 1 milhão para julgar regulares os contratos da Alstom; e também complica a vida de Jorge Fagali Neto, ex-diretor dos Correios do governo FHC, acusado de também favorecer a companhia por cerca de 7,5 milhões de euros

10 DE JANEIRO DE 2014 ÀS 05:37



247 – Acusada de pagamento de propina a tucanos por licitações em governos de São Paulo, a francesa Alstom recusou um acordo com o Ministério Público que previa o pagamento de US$ 33 milhões (cerca de R$ 80 milhões hoje) em troca do encerramento da investigação. O mesmo acordo foi fechado com a Alstom na Suíça, em 2011, com multa de US$ 42 milhões (R$ 101 milhões).



A empresa recusou o acordo com o Ministério Público de São Paulo alegando que não há provas contra ela, segundo a Folha de S. Paulo.



No entanto, autoridades da Suíça comprovaram por documentos ao Ministério Público que o ex-diretor da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), João Roberto Zaniboni, recebeu 800 mil euros como propina da Alstom em conta. Além disso, cita outros envolvidos no caso: Robson Marinho, chefe da Casa Civil durante o governo Covas. Marinho teria recebido 1 milhão de dólares em propina, para julgar regulares os contratos da multinacional francesa Alstom; novos documentos, que devem chegar ao Brasil em fevereiro, vindos da Suíça, também complicam a vida de Jorge Fagali Neto, ex-diretor dos Correios do governo FHC, acusado de também favorecer a multinacional; por tal tarefa, recebeu da empresa cerca de 7,5 milhões de euros.



Segundo investigações da PF, o esquema era feita por supostas empresas de consultoria, como MCA do empresário Romeu Pinto Júnior, que teria repassado R$ 47,5 milhões aos envolvidos.



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