Alckmin mantém acusados de propina no governo

Portal Plantão Brasil
9/1/2014 16:37

Alckmin mantém acusados de propina no governo

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1266 visitas - Fonte: Brasil 247

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, decidiu manter os secretários Rodrigo Garcia, de Desenvolvimento Econômico, José Aníbal, de Energia, e Edson Aparecido, da Casa Ciivl, em sua equipe, a despeito das acusações de um ex-diretor da Siemens, Everton Rheinrheimer, sobre recebimento de propinas; "vou esperar o término das investigações", afirmou; escolha de Alckmin foi favorecida por decisão anterior do ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal, que resolveu desmembrar o caso; agora, só os réus com foro privilegiado na investigação sobre o cartel dos trens em São Paulo serão julgados pelo STF, enquanto os demais irão para a primeira instância; desta forma, não há risco de que qualquer inquérito avance antes das eleições de 2014

9 DE JANEIRO DE 2014 ÀS 16:29



SP247 – O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), confirmou nesta quinta-feira 9 que deverá manter em sua equipe os três secretários acusados de envolvimento no esquema de cartel e pagamento de propina em governos do PSDB no estado.



A confirmação de Alckmin foi feita enquanto ele cumpria agenda na região de São José do Rio Preto. O tucano disse, como já havia afirmado outras vezes, que aguarda a conclusão da apuração sobre denúncias e que apoia a investigação da Justiça. Os nomes que aparecem no inquérito são Edson Aparecido (Casa Civil), José Aníbal (Energia) e Rodrigo Garcia (Desenvolvimento Econômico e Social).



A escolha de Alckmin foi favorecida pela decisão do relator do caso no STF, ministro Marco Aurélio Mello, que resolveu desmembrar o caso. Agora, só os réus com foro privilegiado na investigação serão julgados pela corte suprema, enquanto os demais irão para a primeira instância. Desta forma, não há risco de que qualquer inquérito avance antes das eleições de 2014.



Leia reportagem anterior publicada pelo 247:



Caso Siemens: propina com braço direito de Alckmin

Segundo depoimento do ex-diretor da multinacional Siemens Everton Rheinheimer (na foto menor, abaixo), o atual secretário de Desenvolvimento Econômico de SP, Rodrigo Garcia (ao lado de Geraldo Alckmin) era o responsável por tratar do suborno aos políticos no propinoduto; na época ele presidia a Comissão de Transportes da Assembleia Legislativa, quando ainda era deputado estadual; depois, o contato da Siemens teria passado a ser o secretário de Energia, José Aníbal (PSDB), por intermédio de um interlocutor



Em um trecho de seu depoimento à Policia Federal em novembro, o ex-diretor da multinacional alemã Siemens Everton Rheinheimer nomeia o atual secretário de Desenvolvimento Econômico do governador Geraldo Alckmin (PSDB), Rodrigo Garcia (DEM), como o responsável por tratar do suborno aos políticos no esquema de cartel do metrô e trem no Estado.



Garcia seria o "ponto de contato" político para as empresas do cartel, na época em que ele presidia a Comissão de Transportes da Assembleia Legislativa, quando ainda era deputado estadual. Posteriormente, enquanto Garcia esteve na presidência da Assembleia, entre 2005 e 2007, seu contato teria passado a ser o secretário de Energia, José Aníbal (PSDB), por intermédio de um interlocutor.



A Justiça Federal encaminhou o inquérito sobre o caso ao Supremo Tribunal Federal (STF). O ministro Marco Aurélio Mello, do STF, decidiu desmembrar a ação. Com a decisão, apenas os envolvidos na denúncia que têm direito ao chamado foro privilegiado serão julgados pela corte suprema (quatro, de dez réus). No caso dos outros seis réus, o processo volta para a Justiça Federal de São Paulo.



Ficam sob o julgamento dos ministros do STF o deputado federal Arnaldo Jardim (PPS-SP) e três secretários do governador Geraldo Alckmin (PSDB), licenciados do cargo de deputado: Edson Aparecido (Casa Civil), José Aníbal (Energia) e Rodrigo Garcia (Desenvolvimento Econômico e Social). A ação corre em segredo de Justiça.



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