2089 visitas - Fonte: tijolaço
A matéria da Folha de hoje, com críticas dos pares de Joaquim Barbosa no Supremo criticando sua atitude de voltar antecipadamente do recesso de fim de ano, determinar a prisão do deputado João Paulo Cunha e sair de férias sem assinar o mandado é um retrato do óbvio.
Todos ficamos com a evidente impressão de que a publicação que interessa ao Dr. Joaquim não é a do DO, mas a da grande mídia.
Correu, em pleno feriado (feriadão, aliás), para determinar a prisão de José Dirceu e José Genoíno. Assim, ocupou os dias vazios de noticiário, produzindo um bombardeio de mídia, com direito a um inútil e caro deslocamento dos presos para Brasília.
Inútil, caro e, no caso de Genoíno, até perigoso para a saúde do apenado.
O resto foi sendo “cozinhado”.
Agora, no caso de Cunha, faz o mesmo e ocupa a pauta vazia dos jornais.
É inaceitável que ao presidente de uma Corte Suprema possa estar sendo plausível admitir que aja como um “marqueteiro”.
Porque isso dá o direito de pensar no que o move para isso.
E no que está escrito no Artigo 13 do Código de Ética da Magistratura, que o Dr. Joaquim preside: ”O magistrado deve evitar comportamentos que impliquem a busca injustificada e desmesurada por reconhecimento social, mormente a autopromoção em publicação de qualquer natureza”.
Será que surgirá, na Corte Suprema, alguém capaz de dizer – sem anonimato – o que todos já pensam e dizem, à boca-pequena?
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