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Segundo depoimento do ex-diretor da multinacional Siemens Everton Rheinheimer (na foto menor, abaixo), o atual secretário de Desenvolvimento Econômico de SP, Rodrigo Garcia (ao lado de Geraldo Alckmin) era o responsável por tratar do suborno aos políticos no propinoduto; na época ele presidia a Comissão de Transportes da Assembleia Legislativa, quando ainda era deputado estadual; depois, o contato da Siemens teria passado a ser o secretário de Energia, José Aníbal (PSDB), por intermédio de um interlocutor
Em um trecho de seu depoimento à Policia Federal em novembro, o ex-diretor da multinacional alemã Siemens Everton Rheinheimer nomeia o atual secretário de Desenvolvimento Econômico do governador Geraldo Alckmin (PSDB), Rodrigo Garcia (DEM), como o responsável por tratar do suborno aos políticos no esquema de cartel do metrô e trem no Estado.
Garcia seria o "ponto de contato" político para as empresas do cartel, na época em que ele presidia a Comissão de Transportes da Assembleia Legislativa, quando ainda era deputado estadual. Posteriormente, enquanto Garcia esteve na presidência da Assembleia, entre 2005 e 2007, seu contato teria passado a ser o secretário de Energia, José Aníbal (PSDB), por intermédio de um interlocutor.
A Justiça Federal encaminhou o inquérito sobre o caso ao Supremo Tribunal Federal (STF). O ministro Marco Aurélio Mello, do STF, decidiu desmembrar a ação. Com a decisão, apenas os envolvidos na denúncia que têm direito ao chamado foro privilegiado serão julgados pela corte suprema (quatro, de dez réus). No caso dos outros seis réus, o processo volta para a Justiça Federal de São Paulo.
Ficam sob o julgamento dos ministros do STF o deputado federal Arnaldo Jardim (PPS-SP) e três secretários do governador Geraldo Alckmin (PSDB), licenciados do cargo de deputado: Edson Aparecido (Casa Civil), José Aníbal (Energia) e Rodrigo Garcia (Desenvolvimento Econômico e Social). A ação corre em segredo de Justiça.
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