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Quem defende esta formação, com o senador Lindbergh Farias (PT) disputando o governo do estado, tendo como vice o ministro da Pesca, Marcelo Crivella (PRB), e tendo como candidato ao senado o governador Sérgio Cabral (PMDB), é o presidente do diretório estadual do PT no Rio, Washington Quaquá; a ideia é apoiada pela deputada federal petista Benedita da Silva; no entanto, o governador do Rio insiste em lançar a candidatura do seu vice, Luiz Fernando Pezão (PMDB), que patina nas pesquisas; Crivela diz que mantém pré-candidatura ao governo; PT deve deixar governo Cabral ao final deste mês
O presidente do diretório estadual do PT no Rio, Washington Quaquá, afirmou nesta quarta-feira que a "chapa dos sonhos" para o partido seria composta pelo senador Lindbergh Farias (PT) disputando o governo do estado, tendo como vice o ministro da Pesca, Marcelo Crivella (PRB), e tendo como candidato ao senado o governador Sérgio Cabral (PMDB). Nesta mesma quarta, Quaquá reuniu-se com Cabral para definir a saída do PT do governo, que deve ocorrer no final deste mês.
"Eu acho que a chapa dos sonhos, estou dizendo pelo presidente Lula sem ter autorização dele, é juntar Crivella, Lindbergh e Cabral. A vaga de vice está aberta para negociação. Acho que o Crivella daria um belíssimo vice, mas também não quero me meter nas decisões do PRB. Eles têm candidato a governador", disse o presidente do PT e também prefeito de Maricá, ao jornal O Globo.
A deputada federal petista Benedita da Silva também concorda com a chapa formada por Lindbergh, Crivella e Cabral. "É uma chapa equilibrada", disse. No encontro com Cabral, Quaquá reafirmou que a pré-candidatura de Lindbergh é "irreversível" e que terá uma reunião com o presidente nacional do PT, Rui Falcão, em São Paulo, no próximo dia 14, para discutir a saída dos petistas do governo Cabral até o fim deste mês. Lula, por sua vez, quer que isso ocorra apenas em março, quando Cabral deixar o governo.
Esta já é a terceira vez que o PT do Rio, principalmente o grupo de Lindbergh, tenta deixar a administração de Cabral, mas sempre é barrado por Lula. O ex-presidente quer evitar um desgaste com o PMDB para não prejudicar a aliança nacional da presidente Dilma Rousseff, que tentará a reeleição.
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