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Da Redação
Lançado em 20 de outubro de 2003, pelo ex-presidente Lula, o Bolsa Família recebeu nesta semana o I Prêmio Award for Outstanding Achievement in Social Security, da Associação Internacional de Seguridade Social (ISSA), na Suíça, pelo reconhecimento ao sucesso do programa no combate à pobreza e na promoção dos direitos sociais da população mais vulnerável do Brasil.
Inspirados no programa brasileiro, os suíços devem votar em referendo se implantam algo parecido. Trata-se de um projeto de lei que pretende garantir a todos os cidadãos do país uma renda mensal de aproximadamente 2500 francos suíços, em torno de R$ 6 mil.
Uma petição coletou 100 mil assinaturas a favor da proposta. Segundo Christian Muller, um dos membros do comitê que coletou as assinaturas, a razão da proposta é “garantir mais liberdade para todos no século 21”. “Isso vai garantir liberdade para decidir o que você vai querer fazer com a sua vida. Se você é uma criança que tem segurança para toda a sua vida, isso permitirá a oportunidade de escolher com o que você vai querer trabalhar”, disse Muller ao portal norte-americano CNBC.
Enquanto isso no Brasil, os resultados do programa estão sendo analisados. Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). “Não se trata de achismo. Os indicadores mostram os impactos positivos que as condicionalidades do Bolsa Família promovem nas áreas de educação e saúde”, disse o secretário extraordinário para Superação da Extrema Pobreza do MDS, Tiago Falcão, em ciclo de debates sobre os 10 anos do programa, na Universidade Federal da Bahia, nesta quinta-feira (17). “O programa custa apenas 0,5% do PIB [Produto Interno Bruto] e a queda da desigualdade é inédita no país”, acrescentou.
Em dez anos, cerca de 1,7 milhão de famílias saíram da pobreza. Em seu primeiro ano, o Bolsa Família atendia 6,5 milhões de famílias beneficiárias, desse grupo apenas 522 mil ainda dependem do programa.
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