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O aumento do salário mínimo dos atuais R$ 678 para R$ 724 deve injetar R$ 28,4 bilhões em renda na economia no ano que vem. A estimativa consta de estudo divulgado nesta quinta-feira (26) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
O incremento, confirmado em decreto publicado no início da semana, representa aumento de 6,78% sobre o salário vigente.
De acordo com o Dieese, o salário de R$ 724 acumula ganho real de 72,35% desde 2002, quando o piso foi estabelecido em R$ 200.
O estudo do Dieese mostra que 48,2 milhões de pessoas têm rendimento referenciado no salário mínimo e estima-se que, com o novo piso, R$ 13,9 bilhões serão incrementados na arrecadação tributária sobre o consumo.
Nas contas da Previdência, o aumento de R$ 46 no salário acarretará um custo adicional ao ano de cerca de R$ 12,8 bilhões.
O estudo do Dieese leva em conta que o peso relativo da massa de benefícios equivalentes a um salário é de 48,7% e que cada R$ 1 a mais no salário tem um impacto estimado em R$ 278,54 milhões ao ano sobre a folha de benefícios da Previdência.
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