ACM: "Não existe apoio automático a Aécio"

Portal Plantão Brasil
24/12/2013 13:53

ACM: "Não existe apoio automático a Aécio"

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Representante do cargo mais forte do DEM na atualidade, o de prefeito de Salvador, ACM Neto, dá sinal de que o partido pode seguir rumo diferente do PSDB em 2014. Em entrevista ao site Bahia Notícias, o líder democrata rejeita categoricamente apoio automático seu e do DEM à candidatura do tucano Aécio Neves a presidente da República.



"Eu tenho um partido, eu sou membro do Democratas e o Democratas terá o seu tempo de decisão. Não existe apoio automático. Nós temos uma relação histórica com o PSDB que deverá ser observada no momento da decisão, mas não há nenhuma posição decidida. Dentro do partido, inclusive, existem diversas opiniões em vários sentidos".



E para deixar a chamada 'oposição raivosa' em polvorosa, ACM volta a deixar no ar possibilidade de apoiar a candidatura de reeleição da presidente Dilma Rousseff.



"O Democratas deve estar aberto a dialogar com todos. Não suporto maniqueísmo político. Não deve haver barreiras para que as conversas aconteçam. Eu não seria capaz de proibir um aliado meu ou pedir a ele que não fizesse o que eu estou fazendo. Se eu tenho conversado e mantido uma boa relação, porque o partido não pode conversar? Você vai me perguntar: o caminho mais provável do Democratas é apoiar Dilma? Não é. Mas nesse momento não posso descartar diversos caminhos que se colocam para o partido e eu não descartaria qualquer conversa inclusive com a presidente da República".



O democrata também rejeita o "rótulo" que o DEM tem de ser um partido de direita.



"No Brasil, eu acho que muito menos as posições ideológicas e muito mais as decisões políticas e a forma de agir caracterizam uma pessoa. Eu tenho uma elevadíssima sensibilidade social, o projeto do IPTU mostra que, na minha cabeça, uma prefeitura tem que garantir distribuição de renda e fazer justiça social. Eu tenho o espírito democrático na minha veia, no meu sangue, na minha formação – prova disso é a convivência que a gente vem estabelecendo com diversas correntes políticas e partidárias de forma harmônica e absolutamente parceira.



Quando, de maneira preconceituosa, queriam me caracterizar ou ao meu partido como de direita, eu rechaçava. Eu dizia: vocês não nos conhecem. Então eu evito esse carimbo ideológico. Eu acho que ele limita. Eu acho que a política hoje exige muito mais que o líder, o homem público, o governante, seja pluri-ideológico, que ele possa estar aberto a todas as idéias, que ele possa dialogar com todos os setores, que ele tenha capacidade de entender as diferenças. E é assim que eu me considero, um político com uma formação e atuação com a cabeça muito aberta. Eu sei buscar essa moderação quando preciso que ela exista".



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