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Prefeito de São Paulo diz que “a temperatura” ficou alta desde que a quadrilha de fiscais que desviou mais de R$ 500 milhões dos cofres públicos foi desmantelada: “O controlador Mário Spinelli também sofreu ameaças; fomos convidados a nos preservar um pouquinho mais nesse período; mas já, já, essa poeira vai baixar”; mesmo assim, ele se diz satisfeito com os resultados de sua administração e vê a criação da Controladoria-Geral como marco histórico
247 – Após revelar ameaças sofridas do dono de um grupo de mídia por causa do IPTU progressivo (leia aqui), o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT) conta que teve de mudar rotina por conta das investigações sobre a máfia do ISS.
A quadrilha de fiscais desviou mais de R$ 500 milhões dos cofres públicos e envolveu mais de 410 obras em São Paulo.
Em entrevista ao Estado de S. Paulo, ele revela que parou de andar de ônibus por causa das ameaças: “A temperatura ficou alta demais. O (controlador Mário) Spinelli também sofreu ameaças. Fomos convidados a nos preservar um pouquinho mais nesse período. Mas já, já, essa poeira vai baixar”, disse. Mesmo assim, o prefeito petista vê a criação da Controladoria-Geral como marco histórico.
Haddad também comparou a defesa que faz de seu ex-secretário de governo, Antonio Donato, citado no esquema, ao caso do propinoduto em São Paulo. “Tem dois ou três secretários do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin que estão sendo acusados de receber propina. O governador está convencido da inocência deles, assim como eu estou do Donato”, disse.
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