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Defesa do ex-ministro entra com petição na Vara de Execuções de Brasília para que ele assuma vaga oferecida pelo advogado José Gerardo Grossi, por um salário de R$ 2,1 mil; ele irá trabalhar na biblioteca do escritório que defende, entre outros casos, o deputado federal Eduardo Azeredo (PSDB-MG) no mensalão tucano; Dirceu também nega clima de rebelião na prisão e diz que já planeja festa de Natal com outros condenados
247 – Após a polêmica do cargo de R$ 20 mil oferecido a José Dirceu no hotel Saint Peter, o ex-ministro agora pede autorização para sair da prisão durante o dia e trabalhar num escritório de advocacia.
Dirceu cumpre pena no Complexo da Papuda, pela condenação na AP 470, o chamado “mensalão”.
Segundo Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, petição enviada à Vara de Execuções de Brasília, aponta oferta de emprego do escritório do advogado José Gerardo Grossi, por um salário de R$ 2.100.
Em carta enviada ao advogado de Dirceu, José Luis Oliveira Lima, Grossi diz: "Acaso consentido o trabalho para seu cliente, em nosso escritório ele se encarregará da organização e manutenção da biblioteca jurídica, da eventual pesquisa de jurisprudência e de colaboração na parte administrativa".
A ironia no caso é que o escritório de Grossi defende, entre outros processos, o deputado federal Eduardo Azeredo (PSDB-MG) na ação penal 536, que trata do chamado mensalão tucano.
Enquanto aguarda a resposta, o ex-ministro já se organiza na cadeia para a ceia de Natal, ao lado dos outros condenados da AP 470. Ele teria relatado ao deputado federal Edson Santos (PT-RJ) que não existe clima nenhum de rebelião, como insistem a Folha de S. Paulo e o Globo.
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