2090 visitas - Fonte: Conversa Afiada
O PiG (*) cheiroso, o Valor produziu um “caderno especial”, “Cenários 2014”, com o objetivo de azarar o Governo Dilma no ano da eleição.
Um “encosto”, digamos assim.
Deu com os burros n’água, porque mesmo os “entrevistados” escolhidos com pigal lupa, não previram o caos antecipado.
Um artigo chama a atenção, o do Dudu Campriles.
O artigo saiu dois dias depois de um estrepitoso chabu, o “programa” do Aécio, que, segundo o ansioso blogueiro, não tem direção e, por isso, vai exigir um bafômetro.
(Interessante que só o Ataulfo (**) elogiou o chabu do Aécio. A Folha, a Folha !, cripto-cerrista, publicou nesta quinta-feira ácido editorial sobre a irrelevância do chabu.)
O artigo do Dudu está à altura do “programa” do Aécio: são obviedades besuntadas de teologia neo-libelês (***).
Lado a lado, o “programa” do Aécio e o do Dudu oferecem ao distinto público uma escolha entre 6 e 1/2 dúzia.
O título do artigo é “Qual Brasil queremos ?” – nós, quem, cara pálida ?
QUAL BRASIL QUEREMOS ?
(…)
O desafio para um novo ciclo é o de interpretar e solucionar estas demandas por (i) uma economia mais produtiva e competitiva, (ii) por um Estado mais eficiente, e (iii) por um novo modo de fazer política.
(Novo modo de fazer política ? Entenda-se Jorge Bornhausen, Roberto Freira – segundo o Bessinha – Heráclito Fortes e, mais recentemente, um astro do PPS paulista, Arnaldo Jardim, que acharam num vagão do trensalão.)
Uma economia mais produtiva e competitiva
( Um jenio !)
precisará manter e refinar os fundamentos da estabilidade,
(Os Governos Lulilma cumpriram, todos os anos, a meta de inflação. Os do Príncipe da Privataria, patrono do 6 e do ½ dúzia, nunca ficaram dentro da meta, nem dentro do limite superior dela.)
o que passa pela revisitação (sic) do pacto federativo, bem como pela redobrada atenção com a qualificação da despesa pública. Instrumentos que assegurem a atuação técnica do Banco Central também vão ser importantes.
(Um jenio ! “Atuação técnica” do Banco Central ? Deve significar “juros, mais juros !” para agradar os banqueiros de São Paulo, que visita com frequência.)
(…)
Este programa precisará também: (i) conferir direção estratégica, (sic) com narrativa ( sic) clara e planejamento, a fim de afastar as incertezas que hoje adormecem a disposição ao investimento;
(A Odebrecht e a CCR, na BR-163, e a Camargo no estaleiro Atlântico Sul, em Suape, por exemplo, adormecem …)
e (ii) buscar ampliar o investimento privado. Para isso terá que haver transparência do planejamento – não mais por períodos de quatro anos, mas por décadas.
(Ele deve pensar nos Planos Decenais da URSS. “Planos Decenais”, Quinquenais” só se tem notícias destes… O que pressupõe ficar no poder por décadas.)
Para aumentar o investimento público e ao mesmo tempo reduzir/simplificar a carga tributária e continuar diminuindo a relação dívida/PIB,
(O Brasil tem a mais baixa dívida/PIB do Mundo !)
o próximo governo vai ter que melhorar o ambiente de negócios com um programa audacioso de reforma do Estado.
(Estado Mínimo !)
Terá que dar ênfase à meritocracia e à qualidade da gestão.
(Um jenio !)
Vai precisar apresentar uma estratégia de reforma tributária gradual. Para destravar a infraestrutura, vai ter que propor um programa mais eficiente de concessões, com mais PPPs.
(O que significa tirar o Estado da jogada e vender tudo ! Como o FHC fez com a malha ferroviária do Nordeste, que entregou ao Benjamin Steinbruch por uma divida na Receita e até hoje empaca a Transnordestina, para desespero de piauienses, cearenses e pernambucanos, como o Dudu. Ele sabe o que significa entregar tudo aos Benjamins …)
Terá que aumentar o investimento em capital humano, deflagrando uma revolução na educação.
(Um jenio !)
Ou seja, como disse o Janio de Freitas, era um embuste quando apoiava a Dilma e um embuste na oposição.
Em tempo: a propósito da Santa Aliança, essa da “nova” política, que de nova só tem o sumiço do xale da Bláblárina, veja aqui como o PSB e a Rede estão unidos.
Em tempo2: um dos pilares da campanha do Dudu a presidente é que 2014 seria marcado por um “desemprego em massa”, com o resultante caos social. Faltou combinar com o IBGE.
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