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A defesa do delator do "mensalão" enviou ao STF documento em que solicita que a administração do presídio do Rio de Janeiro que irá recebê-lo informe se conseguirá ou não servir a dieta especial receitada pelo médico particular do condenado; na lista de alimentos está geleia real, salmão defumado, sucos batidos com água de coco, mel de abelhas e frutas frescas; a manutenção de dieta e acompanhamento nutricional são "imprescindíveis" à sobrevivência dele, alegam os advogados; caberá ao presidente do STF, Joaquim Barbosa, encaminhar ou não o pedido ao serviço carcerário do Rio de Janeiro
247 - Depois da Vara de Execuções Penais do Rio de Janeiro informar que pode receber o ex-deputado federal Roberto Jefferson, a defesa do delator do "mensalão" enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um documento em que solicita que a administração do presídio do Rio de Janeiro que irá recebê-lo informe se conseguirá ou não servir a dieta especial receitada pelo médico particular do condenado na Ação Penal 470. Na lista de alimentos está geleia real, salmão defumado, sucos batidos com água de coco, mel de abelhas e frutas frescas. A manutenção de dieta e acompanhamento nutricional são "imprescindíveis" à sobrevivência dele, afirmou os advogados da defesa.
De acordo com os advogados do delator, além da operação que realizou para retirar um câncer do pâncreas, Jefferson sofre com diabetes, hipertensão arterial e histórico de obesidade mórbida, o que, ainda segundo sua defesa, o levou a desenvolver uma deficiência nutricional crônica e anemia. Devido aos problemas de saúde, os advogados dizem que Jefferson não pode ir para um presídio e deve ficar em prisão domiciliar.
No novo documento enviado ao STF, a defesa diz que não basta que a Vara de Execuções Penais diga que há presídios com condições de receber Jefferson, mas que é preciso que a administração do presídio informe se pode fornecer a ele a alimentação necessária.
Caberá ao presidente do STF, Joaquim Barbosa, decidir se enviará ou não o documento da defesa à secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro. Ele também deve decidir sobre o pedido de prisão domiciliar de Jefferson, após receber um parecer do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Jefferson foi condenado a 7 anos e 14 dias de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
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