Plataforma P-62, a que FHC ia abortar

Portal Plantão Brasil
18/12/2013 09:29

Plataforma P-62, a que FHC ia abortar

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2547 visitas - Fonte: Conversa Afiada

A presidenta da República, Dilma Rousseff, e a nossa presidente, Graça Foster, participaram da cerimônia de conclusão das obras da plataforma P-62, nesta terça-feira (17/12), no Estaleiro Atlântico Sul (EAS), em Ipojuca (PE). Antes da cerimônia, Dilma, Graça e comitiva visitaram as obras de construção da Refinaria Abreu e Lima, no Complexo Portuário de Suape.



A P-62 tem capacidade diária para produzir 180 mil barris de petróleo e 6 milhões de metros cúbicos de gás, injetar 42 mil metros cúbicos de água, e atuará no campo de Roncador, no pós-sal da Bacia de Campos.



Do tipo FPSO (sigla em inglês para unidade que produz, armazena e transfere petróleo), a plataforma será instalada em profundidade de água de 1.600 metros, a 125 quilômetros da costa, dando inicio à produção no primeiro trimestre de 2014.



Projetada para atender à demanda por plataformas de produção, conforme nosso Plano de Negócios e Gestão 2013-2017, a P-62 é mais um empreendimento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal, que contribui para consolidar a expansão da indústria naval no Brasil. O projeto básico da plataforma foi desenvolvido pelo Centro de Pesquisas Leopoldo Americo Miguez de Mello (Cenpes). –



Sua obra gerou cerca de 5 mil empregos diretos e 15 mil indiretos e contou com elevado índice de conteúdo nacional: cerca de 63%, alcançados principalmente com os serviços de construção de módulos, conversão e integração do navio executados no Brasil.





Construção





O casco do navio MT Suva passou por adaptações no estaleiro Jurong, em Cingapura, antes de chegar ao Estaleiro Atlântico Sul (EAS), em Ipojuca (PE), em janeiro de 2012. No EAS passou pelas etapas de conversão e integração da embarcação em um FPSO, a cargo do consórcio Camargo Correia e Iesa (CCI).



A construção dos 15 módulos da plataforma, responsáveis pelo processamento e tratamento de óleo, gás e água, também foi feita no Brasil por meio de três pacotes com as contratadas UTC Engenharia, em Niterói (RJ) – módulos de processo e compressão; e Empresa Brasileira de Engenharia (EBE), em Itaguaí (RJ) – módulos de processo.



Depois de finalizados, os módulos foram transportados por balsas e entregues ao CCI, em Ipojuca, onde foram içados sobre o casco do navio e interligados para posteriores comissionamento e testes, que finalizaram a construção do FPSO.



Além dos módulos, a P-62 também é composta por pipe-rack (estrutura para tubulação), heliponto, flare e acomodações. A unidade é capaz de gerar 100 MW de energia elétrica, que equivalem ao consumo de uma cidade de 330 mil habitantes; e tem 119 metros de altura, 330 metros de comprimento e seu peso supera 60 mil toneladas. Ficha Técnica Produção: 180 mil barris de petróleo e 6 milhões de m³ de gás por dia Capacidade de armazenamento: 1,6 milhão de barris



Capacidade de tratamento de água de injeção: 42 mil m³ por dia;



Capacidade de injeção de água: 265 mil barris por dia



Capacidade de geração elétrica: 100 MW;



Profundidade de água: 1.600 m



Conteúdo local: 65%



Peso total da plataforma: 60.500 toneladas



Comprimento: 330 metros





Sobre a Refinaria Abreu e Lima



A Refinaria Abreu e Lima está instalada em Ipojuca, no Complexo Portuário de Suape, a cerca de 60 km ao sul do Recife. O empreendimento está 83,1% concluído, com previsão de partida de sua primeira fase em novembro de 2014. A unidade processará 230 mil barris diários de petróleo quando a segunda fase, prevista para ser entregue em maio de 2015, entrar em operação. O número representa cerca de 11% da capacidade atual de refino de petróleo no Brasil.



A Abreu e Lima será nossa unidade operacional com a maior taxa de conversão de petróleo em diesel: o equivalente a 70% da produção da unidade. A refinaria produzirá ainda outros derivados como nafta; coque de petróleo; gás liquefeito de petróleo (GLP); entre outros.



Os produtos entregues pela Abreu e Lima se destinam, predominantemente, a atender o mercado do Norte/Nordeste. O empreendimento gera atualmente cerca de 40 mil empregos diretos, e está sendo construído com 86% de conteúdo local.



NAVALHA



Como se sabe, num dos últimos dias de campanha à Presidência em 2002, Lula visitou um estaleiro na costa do Rio.



Estava parado.



Com terra e capim no pátio.



E anunciou que um de seus primeiros atos seria cancelar uma encomenda do Governo da Petrobrax de uma plataforma a Cingapura.



Cancelou e re-fundou a indústria naval brasileira.



O Príncipe da Privataria fechou a indústria naval brasileira e ia vender a Petrobrax.



Ia vender em fatias, para ficar mais barato: clique aqui para ler “FHC do México vendeu a Petrobrax de lá”.



Ele preferia dar emprego em Cingapura.



Em poucos anos, a indústria naval e a de navipeças vai empregar mais brasileiros que a indústria automobilística.



E o Aécio, que foge da candidatura a Presidente, quer que o Brasil volte ao Governo FHC…



Que não construiu uma única plataforma – nem nada que se utilizasse de cimento e tijolo.



Quanto mais aço.



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