Propinoduto tucano no STF; domínio do fato pode pegar Serra e Alckmin

Portal Plantão Brasil
12/12/2013 19:46

Propinoduto tucano no STF; domínio do fato pode pegar Serra e Alckmin

Ex-diretor da Siemens acusa secretários de Alckmin de receber propina

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2803 visitas - Fonte: Viomundo

O ex-diretor da Siemens, Everton Rheinheimer, afirmou em depoimento sigiloso à Polícia Federal ter ouvido de um diretor da CPTM que políticos ligados ao governo de São Paulo recebiam propina de empresas do cartel dos trens.



Entre os citados, estão dois secretários de Estado do governo de Geraldo Alckmin (PSDB): Edson Aparecido (PSDB), chefe da Casa Civil e número dois do governo, e Rodrigo Garcia (DEM), secretário de Desenvolvimento Econômico. Rheinheimer afirma que o deputado federal Arnaldo Jardim (PPS-SP) e o deputado estadual Campos Machado (PTB), também recebiam suborno do esquema. As informações são do jornal “Folha de S. Paulo”.



O depoimento com os nomes foi o segundo que o ex-diretor prestou à PF num acordo de delação premiada em troca de uma pena menor.



Por conta desses novos indícios, a Justiça Federal em São Paulo enviou a investigação para o Supremo Tribunal Federal (STF). Os parlamentares só podem ser investigados em inquérito conduzido pelo Supremo.



Rheinheimer também participou do esquema de pagamento de propina e temia ser punido por isso. O executivo disse, porém, não ter provas contra os políticos.



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11/12/2013 às 05h00



Vara Federal envia inquérito do caso Siemens para o STF



Por Carmen Munari | De São Paulo



A Justiça Federal enviou ao Supremo Tribunal Federal o inquérito policial que investiga a prática de cartel nas licitações do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). O possível esquema atuou por um prazo de dez anos, de 1998 a 2008, período dos governos do PSDB de Mário Covas, José Serra e Geraldo Alckmin. Ontem, em nota, a Justiça Federal afirma que o inquérito apura, entre outras práticas criminosas, supostos pagamentos de propina a funcionários públicos.



“O inquérito policial foi remetido ao Supremo Tribunal Federal em razão de ter sido mencionada a eventual prática de infrações penais por autoridades detentoras de foro por prerrogativa de função perante aquela Corte”, justifica a nota da 6ª Vara Criminal Federal de São Paulo.



A instância do foro privilegiado atinge autoridades como governadores, deputados e ministros, entre outras. Não há divulgação dos nomes porque o caso corre em segredo de Justiça.



A Justiça esclarece que a remessa dos autos ao STF não implica reconhecimento “da existência de indícios concretos de práticas criminosas pelas autoridades referidas, fundamentando-se apenas no entendimento de que compete ao STF supervisionar eventuais medidas investigatórias relacionadas a tais autoridades”.



A denúncia da formação de cartel nos contratos do Metrô e da CPTM veio a público pela imprensa em julho a partir de relato da multinacional alemã Siemens, uma das empresas do conluio, ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).



Participavam do esquema mais de uma dezena de companhias do setor metroferroviário. Além do Cade, o Ministério Público e a Polícia Federal também investigam o caso.



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