1911 visitas - Fonte: Plantão Brasil
O Brasil alcançou um marco histórico em 2024, registrando os menores níveis de pobreza e extrema pobreza desde o início da série histórica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2012. Os dados, divulgados nesta quarta-feira (3) na Síntese de Indicadores Sociais (SIS) 2024, demonstram o sucesso das políticas de inclusão social e o aquecimento da economia sob o governo do Presidente Lula. A população em extrema pobreza caiu de 4,4% para 3,5%, o que significa 1,9 milhão de pessoas a menos na miséria, enquanto a pobreza recuou, retirando 8,6 milhões de brasileiros dessa condição.
A chave para essa mega vitória social está no aumento da renda e na expansão dos benefícios sociais. O rendimento domiciliar per capita — a soma da renda da casa dividida pelo número de moradores — atingiu R$ 2.017 mensais em 2024, o maior já registrado pela pesquisa. Mais importante ainda, o avanço foi mais intenso entre os 10% mais pobres, cuja renda cresceu 13,2% em apenas um ano, comprovando a eficácia da política de distribuição de renda.
O estudo do IBGE também confirmou que a desigualdade de renda no país diminuiu, com o Índice de Gini caindo para 0,504, o menor valor desde 2012. Essa queda na desigualdade está diretamente ligada ao aquecimento do mercado de trabalho e à expansão dos programas de transferência de renda, como o Bolsa Família. O pesquisador André Geraldo de Moraes Simões enfatizou que, sem os benefícios sociais, a proporção de pessoas na extrema pobreza saltaria de 3,5% para assustadores 10% da população.
Apesar da melhora geral, que tirou 10,5 milhões de brasileiros da pobreza ou extrema pobreza em um ano, a desigualdade ainda persiste em alguns grupos sociais. Crianças e adolescentes de 0 a 14 anos continuam sendo os mais vulneráveis, com 39,7% abaixo da linha da pobreza. Pessoas pardas e pretas e mulheres também enfrentam índices mais altos, mostrando que a luta por equidade precisa ser intensificada, especialmente em regiões como o Nordeste, que, apesar de ter 26,9% da população, concentra 45,8% dos pobres do país.
O relatório também destaca o desafio dos "working poor", ou seja, os 11,9% dos trabalhadores que, mesmo com emprego, ainda vivem em domicílios pobres — cerca de 12 milhões de pessoas. No entanto, o risco de pobreza é muito maior entre quem não trabalha, com 47,6% dos desocupados vivendo na pobreza. O avanço, impulsionado pela retomada econômica, mostra que a política de emprego e renda é o caminho para construir um Brasil mais justo.
Os dados do IBGE representam uma vitória estrondosa da agenda social do governo, revertendo o quadro de crise e miséria dos anos anteriores. Com a queda recorde da pobreza e da desigualdade, o Brasil sinaliza a volta do desenvolvimento inclusivo e o fim da política de miséria promovida por seus adversários.
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Com informações do G1
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