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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tiveram uma "boa conversa" por telefone nesta terça-feira (2), selando um diálogo produtivo que abrangeu temas cruciais como comércio, tarifas e o combate ao crime organizado internacional. O encontro virtual demonstra a habilidade diplomática de Lula, capaz de estabelecer pontes e diálogos diretos até mesmo com líderes que representam a ala mais conservadora da política global. Trump, por sua vez, fez questão de elogiar a relação, afirmando que "gosta dele, é muito bom", e confirmando que tiveram uma "conversa muito boa".
Durante o telefonema, Trump destacou que as sanções impostas por seu governo, relacionadas a "certas questões que ocorreram" (uma referência velada aos tempos do governo anterior), foram um dos assuntos centrais. O presidente norte-americano afirmou que as sanções, que atingiam autoridades brasileiras, estavam entre os temas discutidos.
Lula, por sua vez, celebrou o movimento que chamou de "muito positiva": a decisão dos Estados Unidos de retirar a tarifa adicional de 40% imposta a produtos brasileiros importantes, como carne, café e frutas. No entanto, de acordo com o Planalto, o presidente petista fez questão de ressaltar que outros produtos nacionais ainda enfrentam barreiras adicionais e destacou o desejo do Brasil de "avançar rápido nessas negociações" comerciais.
A cooperação no combate ao crime organizado internacional foi outro ponto alto da conversa. Lula enfatizou a necessidade urgente de reforçar a parceria com os Estados Unidos nesta área. O petista mencionou, segundo o governo brasileiro, as recentes operações realizadas pelo Governo Federal para "asfixiar" financeiramente facções criminosas, incluindo grupos que atuam a partir do exterior. A iniciativa de Lula em pautar o tema demonstra o compromisso em desmantelar as estruturas financeiras do crime que afetam diretamente a segurança brasileira.
Donald Trump respondeu ao apelo de Lula com entusiasmo, assegurando sua "total disposição" em trabalhar em conjunto com o Brasil. O presidente norte-americano prometeu dar apoio a iniciativas bilaterais para enfrentar organizações criminosas, reconhecendo a importância do Brasil na segurança regional e global. O acordo de cooperação é um revés para a narrativa da extrema-direita, que tentava isolar o Brasil dos grandes players internacionais.
Os dois líderes concordaram que novas conversas sobre os temas discutidos— tarifas e combate ao crime — devem ocorrer em breve, sinalizando um aprofundamento das relações bilaterais. O diálogo demonstra que a agenda de interesse nacional, focada em desenvolvimento econômico e segurança, se sobrepõe a qualquer polarização política, solidificando a imagem de Lula como um interlocutor respeitado no cenário global.
Com informações do DCM
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