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A direção do Parque Zoobotânico Arruda Câmara, em João Pessoa, informou que a leoa Leona não será sacrificada após o ataque que resultou na morte de um jovem no último domingo. O zoológico repudiou a ideia de eutanásia, afirmando que a medida "jamais foi cogitada", pois o animal não apresenta qualquer comportamento anormal que justificasse tal ação.
Segundo as informações do parque, a leoa passou por um “nível elevado de estresse” durante o grave incidente, mas seu estado de saúde é estável. Profissionais da equipe técnica, incluindo veterinários e tratadores, estão acompanhando o animal de perto para garantir que ela "se estabilize emocionalmente e retome sua rotina com segurança" o mais rápido possível.
O parque permanece fechado ao público enquanto a Polícia e as demais autoridades investigam o caso. A administração do Zoobotânico e a Prefeitura de João Pessoa afirmam, de forma contundente, que o jovem invadiu o recinto dos felinos de maneira "deliberada". O acesso à área da leoa foi feito após o jovem escalar uma parede de seis metros, grades de proteção e uma árvore, ignorando todas as barreiras de segurança.
Diante da gravidade da ocorrência, o Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba informou que criará uma comissão técnica específica para realizar uma avaliação completa das condições estruturais do zoológico. O parque, em nota, reforçou seu compromisso com a segurança de visitantes, funcionários e animais, e garantiu que a reabertura só ocorrerá após a conclusão de todos os procedimentos oficiais.
O zoológico deixa claro que a leoa agiu conforme seu instinto selvagem ao ter seu espaço invadido, não sendo culpada pela atitude irresponsável do invasor, e, portanto, será mantida em segurança.
Veja a nota oficial do oológico: